O dia em que fui para a guerra – por Izabella Wagner

Por: OCP News Jaraguá do Sul

21/03/2016 - 10:03 - Atualizada em: 21/03/2016 - 10:48

Calma! Ninguém quer participar de tamanha atrocidade. Tenho certeza de que você compartilha comigo o lema: “Faça amor, não faça guerra!” Mas participamos de outra “guerra” da qual me considero um soldado: a guerra contra a indústria alimentícia!

Justamente por isso decidi me descrever como uma ‘entusiasta fitness’. Mas o que isso significa? A palavra fitness é de origem inglesa e pode ser traduzida como: “estar em boa forma física”. Infelizmente aqui no Brasil, boa forma está associada à estética, ou seja, ter um corpo bonito. Mas o conceito vai muito mais além da aparência física. Veja:

O Fitness tem como função básica traçar um padrão de treinamento para que um indivíduo possa chegar ao estado de bom condicionamento físico, através dos seguintes componentes: flexibilidade, força, eficiência cardiovascular, resistência aeróbica e resistência muscular localizada. E para treinar esses componentes o Fitness, entendido aqui como um conjunto de estudos específicos em torno da saúde, aplica determinados princípios de treinamento embasados no balanceamento de uma boa composição corporal, ou seja, sem excessos na porcentagem de gordura e de um bom índice de massa magra.

Desta forma, o verdadeiro conceito Fitness incentiva a busca do equilíbrio entre dedicação e o prazer, nos apresentando, como consequência, o sentido de “bem estar” do SER como um todo, inclusive saúde mental e emocional, que nos ajuda a controlar os sentimentos e ansiedades originadas da vida agitada da modernidade.

E o que isso tem a ver com a indústria alimentícia? TUDO! Recomendo a você assistir: “COOKED”, onde Michael Pollan, jornalista americano e ativista da boa alimentação, protagoniza novo documentário da Netflix – assim suas ideias ficam acessíveis a um público maior.

A mensagem de Pollan é simples: chamar as pessoas à consciência sobre o que comem. O melhor jeito de fazer isso, segundo ele, é se informar sobre de onde vem o que comemos e, mais ainda, ser protagonista dessa história: cozinhar, botar a mão na massa. São essas ideias que permeiam os quatro episódios de Cooked.

E por que devemos nos preocupar com a indústria alimentícia?

Como Pollan alerta em um dos episódios, enquanto, no momento atual, em que nos Estados Unidos da América começam a virar mainstream* e se preocupam com a origem dos alimentos e rejeitam a comida processada, as indústrias correm para os países em desenvolvimento. Cabe a nós, munidos da argumentação de Pollan recebê-las com o senso crítico aguçado. E não arredar pé da cozinha.

*Mainstream é um conceito que expressa uma tendência ou moda principal e dominante. A tradução literal de mainstream é “corrente principal” ou “fluxo principal”.

Mas veja bem: estou falando de guerra, não de terrorismo! Minha função é alertar e procurar desenvolver um trabalho integral e específico, agregando profissionais de áreas afins como nutricionistas, médicos, fisioterapeutas e especialistas em geral.

Gosto muito desta entrevista com a nutricionista Sophie Deram (veja a entrevista aqui) que trata justamente do “terrorismo nutricional.

Muito bem, munidos destas importantes informações, você concorda ou não comigo que precisamos vencer esta guerra diariamente? Afinal, é nossa saúde que está em campo!

Capturar

A luta contra os produtos industrializados!


Gostou dessa coluna? Tem mais da Bella aqui no Por Acaso, clique pra conferir:
A coluna de estreia, com receita de bolo de aniversário fit e vídeo maluco
– “O dia em que aprendi os 5 passos para fazer uma horta caseira
O dia em que prometi nunca mais perguntar “você está grávida?”
O dia em que saí dançando feito louca pela cidade
O dia em que descobri a incrível semelhança entre a reforma da casa e um coração partido
O dia em que o coelho da Páscoa nos ensinou tudo sobre zoeira na Osterfest
– O dia em que descobri 7 razões para NÃO adotar um bichinho de estimação
O dia em que me meti na maior confusão!