O mochileiro jaraguaense Eduardo Mira, de 41 anos, autor de “Viajando o Mundo Vencendo Medos 2.0”, lançou seu segundo livro neste ano. Conhecido pelos parentes e amigos como Mira, o escritor havia publicado sua primeira obra em 2015, entretanto, lançada apenas em 2020. Com o sucesso de seus relatos, Mira deu continuidade à saga de perrengues, viajando como mochileiro da América à Ásia.
Mira já conheceu diversas culturas, línguas e histórias, até que chegou a hora de contar a sua. “Depois de tantas pessoas me incentivarem a registrar minhas memórias, decidi escrever um livro, e confesso que foi uma surpresa, porque quem leria a obra de um desconhecido? E não é que deu certo! Em três meses, todas as cópias haviam sido vendidas. Hoje, são mais de mil cópias vendidas”, conta Eduardo.
O viajante traz diálogos ao longo do livro sobre a diferença entre turistar e mochilar, passando a mensagem sobre expandir horizontes, conceitos e até mesmo superar preconceitos. “Se você gosta de histórias emocionantes sobre viagens e auto-descobertas, este livro é para você”, comenta.
46 destinos e infinitas histórias…
Ao todo, Mira já visitou 46 países, e até o momento. Seu favorito ainda é o Brasil. Entre os inúmeros destinos explorados, o autor afirma que o mais inusitado foi a Ásia, onde conheceu países como Vietnã, Camboja e Tailândia. “Eles vivem de maneira muito simples, desapegando-se do conceito materialista. Isso me fez rever vários pontos,” comenta. Ele destaca a hospitalidade das pessoas que conheceu, além das paisagens exóticas e da rica história cultural da região.
No segundo lugar do seu ranking de destinos favoritos está a Costa Rica, por sua semelhança com as tradições brasileiras e a sua impressionante biodiversidade. “A Costa Rica tem uma vibe muito parecida com a nossa. A cultura, a comida e a receptividade das pessoas me fizeram sentir em casa,” afirma Eduardo.
Entre os países menos favoráveis, está Honduras, onde o autor descreve os desafios e apertos no seu segundo livro. “Lá tem uma das cidades mais perigosas do mundo. No geral, as experiências foram negativas. Não voltaria”, mencionando a tensão constante que sentiu durante sua estadia.
Dicas para quem quer se jogar no mundo
“É fundamental ler relatos de mochileiros e viajantes para entender que nem tudo sairá como o planejado. Haverá perrengues e situações adversas com as quais você terá de lidar, mas nunca se desespere frente à elas,” aconselha Eduardo. Ele sugere que os viajantes sempre tenham um plano B e sejam flexíveis. “A chave é manter a calma e a mente aberta. Cada desafio é uma oportunidade de aprendizado.”
Eduardo também enfatiza a importância de respeitar as culturas locais e de se adaptar aos costumes dos lugares que visita. “A viagem é uma troca. Quanto mais você se esforça para entender e respeitar a cultura local, mais rica será a sua experiência,” diz ele.
Planos Futuros
“Viajarei para o Chile em setembro e completarei a América do Sul”, revela Eduardo Mira. Após o Chile, ele planeja realizar alguns sonhos de infância, como visitar o Egito e a antiga Iugoslávia. Tem a meta de completar 50 países até 2025.
“Cada novo país é uma nova aventura, uma nova história para contar. Quero continuar explorando, conhecendo novas culturas e compartilhando minhas experiências com os leitores. Esse é o meu combustível, o que me motiva a continuar viajando,” conclui o autor, já planejando suas próximas expedições com entusiasmo e curiosidade.