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Mitos e verdades sobre a ressaca: será que você acerta todas?

Foto: Pixabay/Michal Jarmoluk

Por: Milena Natali

12/12/2025 - 09:12 - Atualizada em: 12/12/2025 - 09:45

Ela chega cedo, sem avisar, com aquela cara amassada de “bom dia pra quem?”. É a boa e velha ressaca, uma condição comum após o consumo excessivo de álcool e ainda cercada por uma série de crenças populares. Entre dicas caseiras, truques duvidosos e orientações que realmente têm respaldo científico, especialistas reforçam que a desidratação e a queda do nível de álcool no sangue são os principais responsáveis pelos sintomas. Para esclarecer o que é fato e o que permanece no campo da especulação, reunimos os principais mitos e verdades sobre o tema, vem ver!

Misturar bebidas: lenda urbana ou fator de risco?

A combinação de diferentes tipos de bebidas alcoólicas é apontada por especialistas como um dos principais motivos para a perda de controle sobre a quantidade ingerida. Ao alternar destilados e fermentados, o consumidor tende a não perceber o volume total consumido, o que eleva significativamente o risco de ressaca mais intensa no dia seguinte. Ou seja, a mistura não é, por si só, um agravante químico, mas contribui para o excesso, e é dele que nasce o problema.

Café forte ajuda?

O café não cura a ressaca, mas pode amenizar alguns sintomas. A cafeína atua como estimulante e reduz a sensação de sonolência e a intensidade da dor de cabeça, segundo profissionais de saúde. No entanto, o efeito é limitado: não interfere na desidratação nem acelera a eliminação do álcool. Funciona como um alívio momentâneo, não como solução.

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Azeite antes de beber funciona?

A estratégia de ingerir uma colher de azeite antes do consumo de álcool tem origem popular, mas possui fundamento parcial. A gordura realmente retarda a absorção do álcool, o que pode retardar o aparecimento dos efeitos. Ainda assim, o organismo acabará absorvendo a substância, e isso não impede a ressaca. Especialistas alertam que esse atraso pode levar ao consumo maior, agravando o quadro posteriormente.

Isotônicos: aliados ou exagero?

A utilização de bebidas isotônicas no dia seguinte ao consumo excessivo divide opiniões na área de saúde. Parte da literatura indica que a reposição de eletrólitos pode auxiliar na recuperação, enquanto outra defende que tais produtos são específicos para atletas de alta performance. Entre as recomendações mais seguras está o consumo de água de coco, considerada uma opção natural e eficaz para a reidratação.

Cerveja para “curar” ressaca?

A ideia de consumir uma nova dose de álcool para aliviar os sintomas é considerada um mito por especialistas. A prática aumenta a desidratação e pode prolongar ou intensificar o mal-estar. Profissionais afirmam que, ao contrário de ajudar, o álcool adicional mantém o organismo sob efeito tóxico por mais tempo.

Como deve ser a alimentação após o consumo excessivo?

A orientação geral é priorizar refeições leves e alimentos ricos em água, vitaminas e minerais. Frutas, legumes e verduras auxiliam na recuperação. A banana é destacada pela reposição de potássio, importante para o equilíbrio corporal, enquanto o brócolis contém cisteína, substância que contribui para a eliminação do acetaldeído, um dos responsáveis pelos sintomas da ressaca.

Extra!

Receita recomendada: chá de gengibre

Ingredientes:
– 4 cravos
– 1 pedaço pequeno de gengibre
– ½ litro de água
– ¼ de limão
– Hortelã a gosto

Modo de preparo:
Bata o gengibre, o limão e a hortelã no liquidificador. Em seguida, adicione os demais ingredientes a um recipiente com água e leve ao fogo, deixando ferver por alguns minutos. A bebida pode ser consumida quente ou gelada.

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Milena Natali

Redatora de entretenimento e cotidiano.