“Sempre quis gravar um disco instrumental, influenciado por meus ídolos Steve Morse, Steve Vai, Joe Satriani, Paul Gilbert… De uns quatro anos para cá comecei a compor e registrar várias ideias. Decidi que antes dos 30 iria gravar meu primeiro álbum”.
Dito e feito. Nesta semana saiu “Alicerces”, disco de estreia do guitarrista joinvilense Cadu Puccini, que como ele mesmo diz, rende tributo aos músicos que o inspiraram. Porém, é também um trabalho de sonoridade variada que remete às bases de sua formação, daí o título.
Cadu é conhecido por acompanhar outros músicos (como Dentinho Aroeira) e ser integrante da banda de metal sinfônico Hamen – que, aliás, cedeu o baterista Gabriel Pedroso e o baixista Matheus Maia para as gravações. Com “Alicerces”, ele imprime não só a marca de instrumentista virtuoso, mas também de compositor eclético (todas as nove faixas são dele) e arranjador talentoso.
Como era esperado, há uma predomínio do peso metálico, exemplificado por “Danger Ahead” e “Long Neck Missile”. Mas há faixas mais contemplativas (“Beyond Horizon”), toques de country (“Steve’s Ranch”) e surf music (”The Outlaw”) e até viola caipira (“E.G.U.A.”).
O disco está disponível no Spotify (AQUI) e em versão física. Por volta de março, Cadu pretende começar a fazer shows para divulgar “Alicerces”.
“Meus planos para o ano que vem são consolidar uma carreira na música e utilizar este trabalho como portfólio e cartão de visitas”, afirma dele, garantindo que a Hamen continua sendo seu projeto principal.