Homens recebem 36,7% a mais que as mulheres em SC, diz pesquisa

Indústrias

Por: Elissandro Sutil

30/11/2017 - 10:11 - Atualizada em: 30/11/2017 - 11:02

A desigualdade salarial entre homens e mulheres ainda é uma realidade no Brasil, em pleno século 21! Em 2016, trabalhadores do sexo masculino receberam por mês cerca de R$ 2,5 mil, enquanto as trabalhadoras ganharam, também em média mensal, R$ 1,8 mil. Ou seja, em Santa Catarina, os homens ganham 36,7% a mais do que as mulheres.

O percentual foi divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua).

Mas este número subiu em relação ao registrado em 2015. Na época, os dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) já apontavam disparidade de 23,6% no rendimento de homens e mulheres no Estado. Nacionalmente, no entanto, a disparidade apontada na PNAD é menor, de 29,6%.

Brancos ganham mais do que pardos
Ainda conforme os dados captados pela PNAD Contínua, em Santa Catarina a população branca recebeu, em média, 40,1% a mais do que a população autodeclarada parda, ou seja:

Brancos: ganharam cerca de R$ 2,3 mil
Pardos: renda mensal de aproximadamente R$ 1,6 mil

Apesar disso, a disparidade em Santa Catarina ainda é menor do que a média no Brasil, que é de 84% entre brancos e pardos. No Estado, pessoas autodeclaradas pardas recebem 19,1% menos do que os negros, que tem renda mensal, segundo a pesquisa, de aproximadamente R$ 2 mil.

Escolaridade
O levantamento do IBGE ainda aponta dados como a relação da escolaridade com a média salarial. Em Santa Catarina, um trabalhador com nível universitário ganha mais do que o dobro daquele que tem apenas o ensino médio. A diferença é de 107%, com salários médios de R$ 4.163 e R$ 2.011, respectivamente.

Já o rendimento médios dos trabalhadores que não têm nenhum tipo de instrução era de R$ 1,5 mil, cerca de 9,5% menor do que o de profissionais com o ensino médio completo, cujo média foi de R$ 1,7 mil.

Confira a pesquisa completa aqui.

Fontes: Diário Catarinense e IBGE