Histórias de uma sexta-feira 13: a via de Blumenau que ficou conhecida como rua do Fantasma

Foto Mariana Dantas/NE10

Por: Felipe Elias

13/12/2019 - 15:12 - Atualizada em: 13/12/2019 - 15:20

Quando as pessoas olham para o calendário e notam que o dia 13 do mês cairá em uma sexta-feira, logo vem uma sensação estranha e o receio de que nessa ocasião as coisas podem dar erradas, afinal o conto popular diz que as sextas-feiras 13 são dias de má sorte, maldições e assombrações.

Agora, em dezembro, ocorreu a segunda e última sexta-feira 13 de 2019. E para apimentar a data e mexer ainda mais com o imaginário da galera, o dia coincide com a fase de Lua cheia, período também repleto de mistérios e superstições.

Dito tudo isso, não tem como passar por uma sexta-feira 13 sem conhecer uma curiosa lenda urbana, aquela história que você nunca ouviu falar ou simplesmente havia esquecido. Então, aperte o cinto e vamos voltar cerca de 100 anos no tempo, em Blumenau.

Rua do Fantasma

Antigamente, a rua Ângelo Dias, localizada no Centro da cidade, se chamava travessa 4 de Fevereiro. Entre 1920 e 1930, a imagem de um estranho personagem que perambulava pelas ruas, sempre tarde da noite, envolto em pesadas roupas, também escuras, fez com que a via ficasse conhecida popularmente por outro nome: Gespensterstrasse (rua do Fantasma).

Aquele vulto estranho, que costumava aparecer por ali, ficou na retina dos blumenauenses daquele período. Alguns mais afoitos foram em frente e resolveram tocaiar o fantasma. Descobriram então, dizem os mais velhos, que se tratava de um sacerdote que, altas horas da noite, visitava uma pessoa que lhe era muito querida. E para não causar escândalo, escondia-se na penumbra da escuridão, quando todas as pessoas já tinham se recolhido e as ruas estavam desertas.

Mas, afinal, quem era esse personagem na história da cidade? Ninguém queria sequer pronunciar o seu nome, porque, segundo consta, era importante na época. E como lendas são lendas, ficou tudo perdido pelo espaço, na boca do povo, sem qualquer registro.

Por isso, essa história pode até ter um pingo de verdade, mas também pode ser fruto apenas da imaginação de alguns blumenauenses. Vai saber, né? Você conhece alguma outra lenda urbana da cidade? Conte para nós!

*Com informações do blog do professor Adalberto Day

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