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Festival para celebrar diferentes culturas reúne cerca de 5 mil pessoas no Centro de Joinville

Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação

Por: Marcelo Ferreira

29/07/2024 - 13:07 - Atualizada em: 29/07/2024 - 13:39

Os jardins do Museu Nacional de Imigração e Colonização e a rua Rio Branco foram palco do 6º Festival do MNIC, que reuniu joinvilenses, migrantes e imigrantes em uma mistura de idiomas e cultura durante o domingo (28). Com apresentações culturais, culinária de diferentes países, oficinas, artesanato, rodas de conversa e exposições, o evento atraiu cerca de 5 mil pessoas.

A gastronomia chamou a atenção dos visitantes. Em uma das tendas, um grupo de venezuelanos serviam as tradicionais arepas, um pão feito com farinha de milho pré-cozido, sal e água preparados em uma chapa. No recheio, frango, banana e queijo eram um dos preferidos. Mas também tinha opções com peixe, feijão e até abacate.

José Francisco Carranza, 51 anos, veio para o Brasil há 4 anos com a mulher e as duas filhas. Feliz em morar em Joinville, contou que é uma alegria poder compartilhar a culinária de seu país. “Comemos arepas no café da manhã, assim como as empanadas. Como dá para fazer vários recheios, comemos em quase todas as refeições”, revela.

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Para quem acha que a comida japonesa é feita basicamente com peixe cru e arroz, se surpreendeu com o takoyaki, um bolinho redondo feito com uma massa líquida que contém farinha, ovo e caldo dashi (ou água), recheados com pedaços de polvo. O preparo é feito em uma chapa especial, que cozinha o alimento lentamente.

“O gosto se parece com uma panqueca. Achei muito saboroso”, revelou a estudante Aline Pires, de 18 anos. Também foram oferecidos pratos que representam a cultura gastronômica do Haiti, Alemanha e Polônia.

Mas pratos mais conhecidos da gastronomia brasileira como baião de dois, acarajé e feijão tropeiro também foram servidos. Entre as delícias italianas, nhoque, polenta com galinha e lasanha. A tradição joinvilense, por meio do chineque e empada, esteve presente. Mas o doce recebeu coberturas diferentes, como avelã, e os salgados, recheios como chucrute e linguiça Blumenau.

No palco, o público pode conhecer mais sobre as tradições japonesas, indígenas, italianas, alemãs, venezuelanas e africanas. A passagem do cortejo de maracatu e o samba também entretiveram os joinvilenses e turistas.

Também houve exposição de bonsai, de bonecas, de indumentárias, além de artesanato indígena, venezuelano e afro-brasileiro. Oficinas e rodas de conversa com temáticas importantes para quem é de Joinville e também para quem escolheu viver na cidade, fizeram parte da programação.

Quem foi até o museu, pode conferir a exposição Miradas do Porvir, que trata da imigração do Sul Brasil. A casa enxaimel e o espaço Saberes e Fazeres também estavam abertos para receber o público. A equipe do museu contabilizou mais de 1 mil visitantes nos espaços expositivos.

O Festival do MNIC foi criado para celebrar as diferentes culturas por meio da participação de imigrantes, migrantes, turistas e joinvilenses e também comemorar os 67 anos do museu. O evento reuniu grupos, associações, coletivos e outras instituições que representam as mais diversas culturas de quem vive em Joinville.

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Marcelo Ferreira

Apresento o jornal do OCP News em nosso canal do Youtube e sou o correspondente de Joinville, responsável pelas editorias de Cotidiano e Entretenimento.