Pesquisadores da Universidade do Arizona revelaram em um estudo recente uma teoria intrigante sobre a formação da Lua, sugerindo que o satélite natural da Terra pode ter passado por um processo de “virada do avesso” durante sua formação inicial. Utilizando um modelo computacional avançado, os cientistas investigaram como a Lua pode ter experimentado mudanças em sua estrutura interna ao longo do tempo, oferecendo uma nova perspectiva sobre sua evolução.
De acordo com a pesquisa, após a formação da Lua há cerca de 4,5 bilhões de anos, partes de seu interior podem ter solidificado e depois derretido novamente, emergindo à superfície. Esse fenômeno pode explicar a presença de certos elementos nas rochas lunares, como o titânio, que é encontrado em concentrações incomuns nelas.
Essa descoberta não apenas lança luz sobre a história e a formação da Lua, mas também tem implicações significativas para futuras missões espaciais, como a missão Artemis, que planeja enviar astronautas à Lua em 2025. Compreender a estrutura interna e a evolução da Lua pode ajudar os cientistas e astronautas a explorar e entender melhor nosso satélite natural.
O estudo, publicado na revista Nature Geoscience, destaca a importância da pesquisa contínua sobre nosso sistema solar e seus corpos celestes, fornecendo novos insights sobre a fascinante história da Lua e seu papel no cosmos.