Um novo estudo revelou que a alegria tem um impacto significativo na saúde cardiovascular, mostrando que pessoas mais felizes são menos propensas a sofrer ataques cardíacos e AVCs.
Os pesquisadores analisaram questionários de 120 mil adultos inscritos no UK Biobank, no Reino Unido. Os resultados, publicados no Journal of The American Heart Association, indicam que aqueles com maior bem-estar apresentam taxas significativamente mais baixas de doenças cardíacas, como a doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca.
“Nossas descobertas apoiam uma abordagem holística para os cuidados de saúde, destacando a importância do bem-estar mental e emocional na prevenção de doenças cardíacas e derrames”, afirmou Wen Sun, autor sênior do estudo e membro da Universidade de Ciência e Tecnologia da China.
Os dados mostraram que pessoas que se consideravam mais felizes tinham de 10% a 21% menos chances de desenvolver doenças cardiovasculares em comparação com aquelas com baixo bem-estar. Para condições específicas, o impacto foi ainda mais notável: 44% menos risco de doença arterial coronariana, 45% menos chance de AVC, 51% menos risco de insuficiência cardíaca e 56% menos probabilidade de ataque cardíaco.
O estudo considerou variáveis como satisfação familiar, qualidade das amizades, saúde financeira e felicidade geral. Esses indicadores foram correlacionados com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, revelando a profunda relação entre saúde emocional e física.
Os pesquisadores sugerem que aumentar a satisfação com a vida pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a saúde mental e, por consequência, reduzir riscos cardíacos. Entre as recomendações estão:
– Prática Regular de Exercícios: A atividade física é fundamental para o bem-estar;
– Engajamento em Atividades Sociais: Conectar-se com outros é essencial para a felicidade;
– Gerenciamento do Estresse: Técnicas para lidar com o estresse podem melhorar a qualidade de vida.
Wen Sun revelou que novas pesquisas irão investigar como o bem-estar psicológico influencia não apenas a saúde cardiovascular, mas também outras condições de saúde. Assim, cuidar da saúde emocional pode ser um caminho promissor para uma vida mais longa e saudável.
Com informações do Só Notícia Boa