A décima primeira edição do Lollapalooza Brasil chegou ao fim neste domingo (24). Pela primeira vez, o evento foi realizado pela empresa Rock World, responsável também pelos festivais “Rock in Rio” e “The Town”.
O Lollapalooza 2024 trouxe grandes nomes como Arcade Fire, Blink-182, Kings of Leon, Sam Smith e SZA aos palcos do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nos dias 22, 23 e 24 de março.
Apesar da presença de artistas renomados, o festival enfrentou desafios, incluindo chuva, lama, filas e problemas técnicos. Alguns shows sofreram atrasos e precisaram encerrar antes do previsto pelos artistas. MC Luanna e MC Livinho, por exemplo, atrasaram 20 e 15 minutos, respectivamente, e reclamaram do ocorrido, atribuindo os atrasos a problemas técnicos do festival. Manu Gavassi também teve seu show atrasado em 15 minutos, enquanto o grupo Braza teve o som cortado pelo evento no meio da performance.
Além dos atrasos, foram observadas falhas no som e até mesmo sons “estourados” em alguns shows. O público teve que lidar com esses problemas em diversas apresentações, como no show de MC Daniel e MC Livinho, embora os problemas tenham sido resolvidos rapidamente.
Outro ponto negativo foram os palcos afastados, o que dificultou a locomoção do público entre os shows. Muitos fãs precisaram se deslocar rapidamente de uma extremidade à outra do Autódromo de Interlagos para não perderem suas atrações favoritas. Além disso, houve uma falta de equilíbrio de gênero entre as atrações principais, com a maioria sendo homens, com exceção de SZA e Sam Smith.
Por fim, os palcos dos shows foram considerados pouco elaborados, com exceção do palco Perry’s By Johnnie Walker, de eletrônica. Os palcos construídos pela equipe do Lollapalooza não se destacaram em termos de estrutura, diferentemente dos eventos da mesma empresa Rock in Rio e The Town, que apresentam estruturas mais elaboradas.