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Duas irmãs afastadas por décadas descobrem que deram o nome uma da outra para os filhos

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

25/11/2024 - 10:11 - Atualizada em: 25/11/2024 - 14:49

Após décadas vivendo separadas, duas irmãs, Jéssica, de 48 anos, da Flórida, e Nicole, de 51, de Michigan, nos Estados Unidos, se reencontraram em 2023 graças a um teste de DNA e descobriram uma coincidência inesperada: ambas haviam dado aos filhos os nomes uma da outra.

 

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A história começa com a curiosidade de Jéssica sobre sua origem. Sua mãe era adotada e, ao longo dos anos, ela sempre se perguntou sobre suas raízes familiares. Foi por meio do site de genealogia Ancestry que ela e Nicole, que é meia-irmã por parte de pai, se conectaram. A plataforma, especializada em testes de DNA, conecta pessoas com seus parentes biológicos, permitindo que aqueles com curiosidade sobre sua linhagem descubram mais sobre seu passado.

“Não só dei o nome de Jéssica à minha filha, mas ela também deu aos filhos dela os nomes Michael, que é o nome do nosso pai em comum, e Nicholas, como eu”, relatou Nicole. Ela ainda destacou a semelhança entre os apelidos de infância: “Quando eu era criança, as pessoas chamavam meu pai e eu de Mick e Nick, assim como os filhos da Jéssica.”

A semelhança não parou por aí. As duas irmãs descobriram que, além dos nomes dos filhos, elas compartilham o mesmo nome do meio, Lenore, uma homenagem a um poema do escritor Edgar Allan Poe, autor favorito de seu pai.

“Eu fiquei em choque no começo”, afirmou Jéssica, lembrando da surpresa ao fazer as descobertas. Apesar de nunca terem se conhecido, as duas rapidamente perceberam os muitos paralelos em suas histórias de vida.

“Nós nos encaixamos tão facilmente, podíamos conversar por horas”, disse Jéssica, que afirmou sentir que Nicole era a parte que faltava em sua vida. “Imediatamente, senti que ela era uma mini-eu”, concluiu.

Embora as circunstâncias de sua separação há mais de 50 anos ainda sejam um mistério — com os pais de Jéssica já falecidos e o pai biológico de ambas, que também era o pai de Nicole, morrendo há 20 anos —, as duas irmãs não têm dúvidas de que o reencontro teve um propósito.

“Eu sinto que o universo nos uniu por uma razão. Havia um plano o tempo todo”, refletiu Nicole.

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Isabelle Stringari Ribeiro

Jornalista de entretenimento e cotidiano, formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).