Se existe um combustível que move o Brasil (além da fofoca e do Wi-Fi), com certeza é o café. E, sim, ele tem um dia todinho só pra ele. Nesta segunda-feira (14) é o Dia Mundial do Café! Mas espera aí… por que o café merece um dia só dele? Eu respondo, porque sem ele, metade da população mundial ainda estaria tentando levantar da cama.
Breve história do pretinho nada básico
Não há registros oficiais sobre a origem do café, mas acredita-se que a planta seja nativa das regiões montanhosas da Etiópia, especialmente nas áreas de Cafa e Enária.
De acordo com uma das lendas mais conhecidas, foi um pastor etíope chamado Kaldi quem notou algo curioso nas plantas da região. Ao alimentar suas cabras com arbustos e folhas que continham um fruto de coloração amarelo-avermelhada, ele percebeu que os animais ficaram mais animados e cheios de energia conforme mastigavam os frutos.
Intrigado com a agitação de suas cabras após comerem certos frutos, o pastor Kaldi levou a planta a um monge. Em uma versão da história, o religioso rejeitou o fruto, chamando-o de “trabalho do diabo”, até que, ao ser jogado na fogueira, o aroma dos grãos torrados chamou a atenção dos monges. Já outra versão conta que o monge aceitou a planta, preparou uma infusão e percebeu seus efeitos estimulantes, passando a utilizá-la durante longas noites de oração.
Registros históricos sugerem que o consumo do café teve início por volta de 575 d.C., na Etiópia. Na época, a polpa dos frutos era consumida com banha ou usada para fazer sucos fermentados, que se transformavam em bebidas alcoólicas. As folhas também eram mastigadas ou utilizadas no preparo de chá.
Tipos de café para cada tipo de pessoa
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O tradicional pingado: pra quem não abre mão de um clássico. É o arroz com feijão das xícaras.
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O expresso: pra quem não tem tempo, nem paciência, só eficiência.
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O coado: aquele que te dá tempo de pensar na vida, na conta do cartão, e nos boletos.
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O café com leite: meio termo, pra quem vive em cima do muro (mas com estilo).
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O capuccino: quando você quer impressionar no primeiro encontro, mas ainda não tá pronto pra discutir a relação.
Curiosidades cafeinadas:
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O Brasil já teve uma moeda chamada “cruzeiro”, mas devia ser “cafezeiro”.
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Beethoven era tão fã de café que fazia questão de usar exatamente 60 grãos por xícara. Contava um por um! (Sim, esse é o nível de caféloucura).
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Existem pessoas que preferem chá… mas vamos deixar isso pra outra data, né?