O Dia da Mentira, também conhecido como Dia dos Bobos, é celebrado em diversos países no dia 1º de abril. Sua origem é incerta e envolve várias teorias e histórias ao longo dos séculos.
Uma das explicações mais difundidas vem lá do século XVI, quando o rei Carlos IX da França adotou o calendário gregoriano, em substituição ao calendário juliano. Antes dessa mudança, o Ano Novo era celebrado durante a semana que ia de 25 de março a 1º de abril, com festas que duravam uma semana inteira e incluíam brincadeiras e trocas de presentes.
Com a mudança para o calendário gregoriano, o Ano Novo passou a ser comemorado em 1º de janeiro, conforme determinação do Papa Gregório XIII. No entanto, muitas pessoas resistiram à mudança e continuaram a comemorar o Ano Novo em abril. Outras, para zombar dos que resistiram à mudança ou simplesmente por diversão, começaram a pregar peças e a enviar presentes falsos em 1º de abril, dando origem ao que conhecemos hoje como o Dia da Mentira.
Outra teoria sugere que a origem do Dia da Mentira remonta à Roma Antiga, quando as festividades de Hilaria, em honra a Cibele, a Mãe dos Deuses, eram realizadas no final de março. Durante essas festividades, as pessoas se vestiam com trajes extravagantes e pregavam peças umas nas outras.
Como a data surgiu no Brasil
No Brasil, a tradição do Dia da Mentira foi introduzida em 1828, com a publicação do jornal impresso mineiro “A Mentira”. Em sua primeira edição, veiculou a falsa notícia da morte de Dom Pedro 1º na capa, sendo lançado justamente em 1º de abril. Essa edição marcou o início das celebrações da data no país.
Seja qual for a verdadeira origem, o Dia da Mentira é uma tradição enraizada em várias culturas ao redor do mundo, onde as pessoas aproveitam a data para pregar peças, contar mentiras inofensivas e se divertir com brincadeiras. É um dia para não se levar muito a sério e celebrar a alegria e o humor.