Entre o final dos anos 90 e o início dos 2000, um movimento conseguiu sacudir o estagnado rock brasileiro. Era o hardcore, que veio do underground destilando fúria, energia e contestação – mesmo às vezes excedendo o açúcar – para novamente mexer com a juventude do país. O ciclo fechou e uns poucos nomes restaram. Desses, o Dead Fish é, talvez, o mais respeitado e inabalável.
Banda capixaba nascida em 1991, o Dead Fish escancarou as portas para um público maior em 1999, quando lançou o segundo disco, “Sonho Médio”. É considerado o álbum clássico da banda e pedra fundamental daquela geração, que ainda continha CPM22, Mukeka di Rato, Dance of Days, Garage Fuzz, entre outros. “Mulheres Negras”, “Paz Verde” e “Sobre a Violência” viraram sucessos entre o público.
O Dead Fish tem feito shows comemorativos para os 20 anos de lançamento de “Sonho Médio”, e espera-se que faça o mesmo em Jaraguá do Sul nesta sexta-feira (7), quando retorna ao Pirata Rock Bar. Saporra, Rodinaldos, Fuck Hand e Bristol abrem a noitada a partir das 22h.
Os ingressos antecipados, a R$ 30, estão à venda no Posto Mime Matriz, Posto Cidade Centro e Container Rock Wear.