Conheça da história de Cesinha, o simpático Papai Noel voluntário de Pirabeiraba

Por: Windson Prado

25/12/2017 - 09:12 - Atualizada em: 25/12/2017 - 23:10

O mês de dezembro é o mais aguardado no calendário de um morador do Distrito de Pirabeiraba. É quando o aposentado Cesar Adriany David, o Cesinha, de 42 anos, pinta sua barba negra e densa de branco – com tinta guache mesmo, dica preciosa que aprendeu com uma amiga cabeleireira – veste um traje vermelho e se transforma no personagem mais conhecido no mundo por adultos e principalmente pelas crianças: Papai Noel.

A paixão pelo Natal Cesinha cultiva desde pequeno. “Sempre gostei muito do bom velhinho. Quando era criança eu fazia uma verdadeira festa todas as vezes que encontrava com o Papai Noel”, recorda com carinho o aposentado. A vontade de se transformar em um dos símbolos do Natal, surgiu de um dia para o outro, já na vida adulta. “Foi do nada, eu estava passando pela rua, vi um Noel e me veio a ideia de fazer uma brincadeira: ser Papai Noel. Deu muito certo. Os amigos e vizinhos gostaram e quando percebi já estava atuando no comércio e praças de Pirabeiraba”, lembra Cesinha.

A simpatia tem sido o diferencial do Papai Noel interpretado por Cesinha | Foto: Arquivo Pessoal

“Isso foi há mais ou menos cinco anos”, recorda o Papai Noel de Pirabeiraba que hoje estendeu sua área de atuação, e também faz as intervenções em Garuva, sempre distribuindo doces e levando carinho e simpatia a sua gente. “Meu trabalho é voluntário, faço mesmo pela paixão que tenho pelas crianças. De vez em quando, alguns empresários me convidam para desenvolver ações em frente de suas lojas, e até rola um cachê, uma pequena doação financeira, mas na essência trabalho pelo voluntariado, pelo amor, pela magia desta época do ano tão especial”, explica o aposentado.

E para quem pensa que ser Papai Noel é fácil ou que os bons velhinhos que estão por ai são todos iguais, Cesinha deixa um recado. “É uma missão, uma tarefa que nem sempre é fácil, exige dedicação, paixão. Entre tantos Papais Noéis que existem por ai, acho que o meu diferencial é o carinho, o bom humor, e o diálogo amável que tenho com a gurizada”, finaliza, ao som de um divertido ho-ho-ho.