Conheça a programadora de Joinville que cria galinhas de estimação

Adriana trata as galinhas como qualquer outro pet | Fotos Reprodução/Instagram

Por: Elissandro Sutil

29/08/2018 - 12:08 - Atualizada em: 29/08/2018 - 14:08

Símbolo de fertilidade e prosperidade, a galinha é o animal doméstico com a maior população do mundo. Dados indicam que existem cerca de 30 bilhões de galinhas vivendo entre os seres humanos. O número espantoso é resultado das gigantescas criações para abate e consumo.

Muitas vezes percebidas como animais tolos, as galinhas são bem mais inteligentes do que se pode imaginar. Estudos da Universidade de Padova, na Itália, mostraram que as galinhas são capazes contar e realizar operações matemáticas básicas.

As pesquisadoras australianas Lisel O’Dwyer e Susan Hazel chamam a atenção para a capacidade das galinhas de sentirem empatia pelas companheiras. Em uma situação que apresente risco para as demais, elas tendem a ficar mais estressadas que o normal.

São estas características humanas das galinhas que chamam a atenção da programadora Adriana Vieira. Ela cria seis garnisés, raça menor que as galinhas comuns, na casa onde mora com a mãe, Elza Vieira, em Joinville.

Pitty, Dora, Jojó, Frida, Elvis e Princesa, como são chamadas as galinhas, andam livres pelo quintal e têm a circulação garantida também dentro de casa. “Elas ficam soltas no quintal e no fim da tarde vão para a casinha delas sem que a gente precise mandar”, conta Adriana.

A história da programadora com os garnisés começou em meados de 2017. “Sempre gostamos de aves e visitando uma prima, conhecemos um vizinho dela que tinha muitas galinhas”, lembra. “Foi aí que surgiu a vontade de ter alguns garnisés em casa, pois são menores”, emenda.

Não demorou muito para que a mãe de Adriana chegasse em casa com um casal de garnisés. “Me apaixonei por eles e não larguei mais”, garante. O casal teve pintinhos e a família aumentou. Logo, todo o quintal estava tomado por amarelinhos ciscando e se aventurando pelo lugar.

A programadora explica que a rotina dos garnisés é a mesma de qualquer pet. “Eles comem ração para aves, milho cozido, muita banana e folhas verdes”, conta. “Nos dias muito quentes, damos banho neles e levamos no veterinário quando precisa”, completa.

A inteligência das galinhas também é sentida no afeto que elas demonstram pela programadora e a mãe dela. “Quando acontece uma briga entre eles, eles correm para se esconder com a minha mãe”, ri Adriana.

“Eles são muito fofinhos e retribuem do jeitinho deles, esticando o pescoço quando recebem carinho”, afirma. “Eles ficam até com ciumes quando estamos com outro no colo”, se diverte.

Adriana recebe reações mistas quando os amigos e familiares descobrem que ela cria galinhas de estimação. “Uns ficam assustados, uns acham fofo e sempre tem os que fazem piada que querem comer eles”, conta.

Ela reforça que as galinhas que ela cria são apenas de estimação. “Não temos intenção nenhuma de consumir os bichinhos”, garante.

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