Se você observar seus amigos e familiares — e até a si mesmo — consegue notar que algumas pessoas têm uma visão otimista da vida, enquanto outras tendem a ver o lado negativo das coisas.
Segundo a psicóloga social Sonja Lyubomirsky, algumas pessoas parecem ser naturalmente mais felizes do que outras. Ela compara isso a pessoas que têm uma constituição genética que as mantém magras sem muito esforço.
Lyubomirsky, renomada professora de psicologia na Universidade da Califórnia, Riverside, estuda a felicidade há mais de 35 anos e é autora de vários livros, incluindo “The How of Happiness: A New Approach to Getting the Life You Want”.
A felicidade, sendo um conceito subjetivo, é desafiadora de estudar. Lyubomirsky explica que envolve dois componentes principais: a experiência de emoções positivas frequentes, como alegria e entusiasmo, e a percepção de que a vida é satisfatória.
Os pesquisadores medem esses componentes através de perguntas sobre frequência de experiências positivas e níveis de satisfação com a vida. Embora a felicidade seja influenciada pela genética e circunstâncias externas, Lyubomirsky destaca que é possível mudar a maneira como pensamos e nos comportamos para aumentar nossa felicidade.
Ela sugere cinco hábitos que podem promover maior felicidade:
1. Entrar no estado de fluxo: absorver-se completamente em atividades desafiadoras e absorventes.
2. Praticar atos aleatórios de bondade: realizar pequenas ações positivas para os outros, o que pode gerar uma cascata de resultados positivos.
3. Cultivar relacionamentos pessoais: investir tempo e energia em fortalecer laços com amigos e familiares.
4. Expressar gratidão: reconhecer e apreciar as coisas boas em sua vida através de práticas como manter um diário de gratidão.
5. Celebrar boas notícias: compartilhar sucessos e conquistas com outros, fortalecendo conexões e apreciando momentos positivos.