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Cantor Rafael Puerta encerra tour com shows gratuitos em Florianópolis

Foto: Divulgação

Por: Ewaldo Willerding Neto

21/08/2025 - 10:08 - Atualizada em: 21/08/2025 - 10:58

A primeira apresentação será no domingo, dia 24 de agosto, às 17h, no Espaço Cultural Wagner Segura (Rua Cel. Maurício Spalding de Souza, s/n, bairro Santa Mônica). Já o segundo show será em 31 de agosto, a partir das 19h, no Espaço Cultural Casarinha (Servidão do Boso, 313, Rio Tavares). A entrada é gratuita, com lotação limitada. A agenda completa está disponível no perfil @rafaelpuerta.

Com voz e violão em formato intimista, Puerta compartilha sua obra autoral em encontros marcados pela sensibilidade poética e pela força expressiva de suas interpretações. As apresentações, com cerca de 45 minutos de duração, reforçam o compromisso do projeto com a democratização do acesso à cultura e a valorização da música brasileira independente. O público também terá a oportunidade de ouvir canções inéditas em sua essência.

A proposta é executada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Governo Federal e da Política Nacional Aldir Blanc.

Entre Milongas e Chamamés

Natural de Florianópolis e criado em Urubici, na Serra Catarinense, Rafael Puerta carrega desde a infância uma profunda conexão com o campo, os cavalos e as festas típicas da região, onde a música sempre esteve presente como expressão cultural e afetiva. Foi nesse cenário que ele desenvolveu sua relação com os gêneros musicais que marcam sua trajetória.

“Desde que comecei a ouvir, passei a me identificar com a música gaúcha, e logo mergulhei nos folclores argentinos, uruguaios e no vasto cancioneiro sul-americano. A paixão pelas milongas nasceu quando escutei Vitor Ramil, artista que me influenciou profundamente”, revela Puerta.

Em 2024, o cantor viveu um dos momentos mais marcantes de sua carreira ao participar da ‘La Fiesta Nacional del Chamamé’ de Corrientes, na Argentina, reconhecido como o maior festival do gênero no mundo. Segundo ele, o chamamé carrega raízes indígenas profundas, especialmente da cultura Guarani, com uma simbologia ligada às águas e aos rios. “Essa conexão também dialoga diretamente com a paisagem e a alma da região serrana de onde venho”, destaca.

 

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.