Depois de viajar durante alguns anos por 18 estados brasileiros e 17 países, a empresária Jussara Pellicano, 31 anos, trocou experiências com outras mulheres que viajavam sozinhas e tinham os mesmos medos e preocupações que ela.
O assédio e a violência faziam parte da rotina dessas mulheres, na hora de escolher o local onde iriam se hospedar.
Pensando nisso, ela e mais dois sócios criaram uma startup que funciona como o Airbnb, mas é apenas para mulheres, a plataforma SisterWave.
No site, as viajantes podem buscar por anfitriãs de diversas cidades e estados do Brasil para trocar experiências que vão desde conversas até dicas de roteiros incomuns que só a moradora conhece.

Foto Reprodução Site
Além de participar como viajante, também é possível ser uma hospedadora. Para isso, a mulher deve se cadastrar como uma “sister” normalmente e depois pedir para ser uma anfitriã.
Depois do primeiro cadastro, ela responde a perguntas como se tem bichos na residência, se há homem na casa, crianças e se o local tem acessibilidade. E por último é só colocar as fotos, e escolher os preços.
A diferença entre o SisterWave e outras plataformas, além de ser apenas para mulheres é que a dona do local deve sempre estar na casa, para que haja a interação com a hóspede.
O SisterWave está presente em mais de 61 cidades, nas cinco regiões do Brasil e conta com mais de 136 anfitriãs e 1200 pessoas cadastradas e verificadas. Em breve, será expandido para outros países.
Para se hospedar, basta fazer um cadastro no aplicativo ou site, com informações de RG, CPF e foto de perfil. A plataforma pode ser acessada por meio de computadores e no aplicativo para celulares Android.
Fonte: UOL
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