A análise do material recolhido pela Fatma (Fundação do Meio Ambiente) no rio Perequê e nas praias de Porto Belo e Itapema indica que não houve alteração dos índices de coliformes fecais — o que significa que a mancha não foi provocada por derramamento de esgoto.
A balneabilidade no local continua a mesma das últimas semanas — a área da foz do Perequê é tradicionalmente considerada imprópria para banho.
A avaliação do material recolhido junto à Estação de Tratamento de Esgoto da Conasa – Águas de Itapema revelou que, ali, o número de coliformes fecais é menor do que na água do mar.
Os dados, porém, são inconclusivos sobre a causa da mancha. Técnicos sobrevoaram a região até a nascente do Perequê e não identificaram o que deixa a coloração mais escura no trajeto até o mar. A princípio, a hipótese de que lagoas de despejo de material de limpa-fossas tenha provocado o problema também foi descartada pelo órgão ambiental.
Marlon Daniel da Silva, responsável técnico da Fatma, disse que as avaliações vão continuar sendo feitas pela Fatma. “Persiste a coloração, que ainda não sabemos o que seja”, afirmou.
Por enquanto, não deve haver novas análises laboratoriais. O órgão ambiental avaliou os arredores do rio, e concluiu que não há empresas que pudessem despejar produtos químicos na água.
A mancha foi registrada no último domingo, dia 17, por um piloto de ultraleve e horas mais tarde, veranistas observaram que havia peixes mortos na praia.
Fonte: Zero Hora
Foto: Silvano Silva