Nos últimos dias, o Parque Linear da Via Verde ganhou imensa repercussão entre os jaraguaenses. Primeiro, porque o local começou a tomar forma e as pessoas já estão aproveitando a área para praticar atividades, descansar e admirar as belezas naturais da região.
O segundo motivo da nova área de lazer estar na “boca do povo” é a chuva que não tem dado trégua e, como de costume, deve virar rotina durante o inverno que se aproxima.
A preocupação dos jaraguaenses é praticamente uma unanimidade: mas afinal, como fica o Parque da Via Verde com as inundações recorrentes na cidade?
Nesse post, vamos solucionar as dúvidas sobre essa grande novidade de Jaraguá do Sul. Confira!
Um parque alagável
Sim, o Parque da Via Verde vai alagar quando acontecer uma cheia. A área, porém, foi construída pensando justamente em situações de alagamentos.
Um dos conceitos que nortearam o projeto da área foi a necessidade de Jaraguá do Sul ter áreas inundáveis, construídas de forma que as cheias dos rios não causem grandes estragos.
“O parque permite que o rio, saindo do seu nível normal, possa continuar tendo essas áreas como depósito de água de enchente, mas, assim que a água baixar, o espaço poderá ser novamente utilizadas pela população, após a devida limpeza”, explica o promotor do Meio Ambiente, Alexandre Schmidt dos Santos.
Isso quer dizer que sim, em caso de enchente, o parque pode inundar, o que vai proteger a população nas proximidades. Baixando a água, a recuperação é de baixo custo.
A Ilha da Figueira, um dos pontos mais populosos da cidade, tradicionalmente sofria com os alagamentos. Com a Via Verde, os riscos foram bastante minimizados.
Nas chuvas fortes do fim de maio, o parque linear não chegou a ficar alagado, a água do Rio Itapocu subiu alguns metros, mas nem grama, nem árvores – nada foi danificado.
Conceito bem conhecido
O modelo de parques lineares é bastante comum no mundo inteiro. Aqui perto, em Curitiba, um dos maiores e mais famosos é o Parque Barigui.
Os parques desenvolvidos nesse modelo são construídos ao longo do curso de rios, canais e córregos, como é o caso da Via Verde, localizada às margens do rio Itapocu.
O conceito desse tipo de parque é manter sob preservação áreas que foram invadidas, aterradas, cuidando de meio ambiente e oferecendo, ao mesmo tempo, uma alternativa de lazer à comunidade.
Mais mobilidade
O projeto da Via Verde também contempla um amplo avanço para mobilidade de Jaraguá do Sul. A licitação para construção da segunda etapa da obra já foi lançada e está previsto um orçamento perto de R$ 5 milhões.
Quando pronta, a obra dará continuidade à rua Rinaldo Bogo, às margens do Rio Itapocu – indo da Ponte Antônio Ribeiro, conhecida como “Ponte do Trabalhador”, próximo à empresa Weg, até a Ponte do Centenário.
Beleza natural
O projeto de jardinagem e arborização da Via Verde já teve início. Nesta semana, foram plantadas pela Prefeitura 30 mudas de ipê amarelo. Nos próximos 20 dias, mais 50 árvores serão plantadas. Ao todo, serão 180 ipês.
O objetivo, de acordo com Normando Zitta, presidente da Fujama, é embelezar o local e oferecer sombra nos dias de calor.
A espécie é recomendada para áreas urbanas e não causa danos em calçadas ou tubulações. Em cerca de seis meses já devem estar embelezando o local com suas flores.
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E aí, conseguimos esclarecer as suas duvidas sobre o Parque da Via Verde? Caso a gente tenha deixado passar alguma coisa, é só enviar a sua sugestão pelo Facebook ou Instagram.
Com informações de assessoria de imprensa.
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