O advogado blumenauense Marco Antônio participou do programa Encontro com Fátima Bernardes desta terça-feira para comentar a situação em que teve cartazes racistas colados em sua casa, em setembro deste ano.
Durante a entrevista, Marco destacou que, muitas vezes, as pessoas não conseguem enxergar um negro em posições de destaque, contando inclusive um caso recente pelo qual passou:
Estávamos numa audiência de custódia de um acusado. O juiz pergunta para a advogada se ela tem alguma pergunta e se refere a mim como o pai do acusado. E o acusado era negro. Então eu não era o advogado, eu era o pai do acusado”, relata.
Marco Antônio falou sobre a própria militância dentro da OAB. Hoje, ele participa da Comissão de Igualdade Racial e da Comissão da Verdade sobre a Escravidão Negra no Brasil, e do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Furb.
Ao longo do programa, ele também falou sobre como a família recebeu o acontecimento em sua casa, e falou sobre a necessidade de se estudar a história da cultura africana nas escolas.
Confira a entrevista do blumenauense a partir de 10m10s: