A Vida Extra-ordinária de Tarso de Castro estreia dia 12 de junho na Fundação Cultural Badesc    

Foto: Divulgação.

Por: OCP News Jaraguá do Sul

11/06/2018 - 17:06 - Atualizada em: 12/06/2018 - 16:23

O Cineclube da Fundação Cultural Badesc apresentará na terça-feira (12), às 19h, a estreia estadual do longa-metragem A Vida Extra-ordinária de Tarso de Castro.

Com direção de Leo Garcia e Zeca Brito, o documentário revive, por meio da trajetória do jornalista Tarso de Castro, a história do Brasil dos anos 60, 70 e 80 e da geração de intelectuais que promoveu uma revolução nos costumes e na cultura brasileira.

Após a exibição do filme será realizada roda de conversa com o professor do curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), José Cláudio Castanheira.

Idealizador do jornal Pasquim – semanário opositor ao regime militar, e do caderno Folhetim da Folha de São Paulo, Tarso de Castro foi um dos mais importantes e polêmicos jornalistas do Brasil.

Conviveu e influenciou personalidades como Glauber Rocha, Tom Jobim, Leila Diniz, Paulo Francis, Samuel Wainer, Luiz Carlos Maciel, Sérgio Porto, Paulo José, Hugo Carvana, Fernanda Montenegro, Leonel Brizola, João Ubaldo Ribeiro e Sérgio Buarque de Holanda.

“Enquanto escritores e roteiristas quebram a cabeça para criar personagens conflituosos e que cativem o público, o jornalismo brasileiro teve em suas redações um personagem pronto”, afirma o diretor Leo Garcia.

Entre os entrevistados do documentário estão o cartunista Jaguar, o jornalista Sérgio Cabral e João Vicente de Castro, Paulo César Pereio, Caetano Veloso, Antônio Pedro, Nelson Motta, Roberto D’Avila, Bárbara Oppenheimer, Paulo Caruso, Tom Cardoso e Gilda Midani.

A Vida Extra-ordinária de Tarso de Castro é assinado pelas produtoras Coelho Voador, Epifania Filmes, Anti Filmes e Boulevard Filmes, em coprodução do Canal Brasil. 

Sinopse

Boêmio. Provocador. Sedutor. Revolucionário. Além de idealizador do Pasquim, Tarso de Castro foi um dos maiores jornalistas do Brasil. Ao investigar sua vida, vem à tona a história de um país embriagado pela ditadura e pela censura, em que o sonho de democracia nascia de uma geração libertária.

 

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