É a de San Marino, um pequeno país situado no sul da Europa, cercado pela Itália. Fundada oficialmente em 301 d.C., San Marino foi estabelecida por São Marino, um pedreiro cristão que buscava refúgio das perseguições romanas. Desde então, a república manteve sua independência e suas instituições, sendo reconhecida como a mais antiga ainda em existência.
San Marino é governada por um sistema singular, com dois capitães-regentes eleitos a cada seis meses pelo Grande e Geral Conselho, o parlamento unicameral do país. Esse modelo de liderança dupla remonta ao período medieval e é visto como uma expressão da igualdade e do compartilhamento do poder, princípios centrais à república.
Apesar de seu pequeno território e população de cerca de 34 mil habitantes, San Marino sobreviveu a invasões, guerras e mudanças geopolíticas na Europa. Durante as Guerras Napoleônicas, Napoleão Bonaparte respeitou sua independência, e o país manteve-se neutro durante os dois conflitos mundiais. Sua economia baseia-se no turismo, na produção de bens como cerâmica e vinho, e na emissão de selos e moedas.
San Marino destaca-se como um símbolo da persistência das ideias republicanas, com sua história de estabilidade política e autodeterminação. Sua longevidade não apenas reflete a força de suas instituições, mas também sua habilidade em preservar tradições e adaptar-se às mudanças globais, permanecendo relevante no cenário internacional como um modelo de continuidade e resiliência.