É a do Japão. Conhecida como a Casa Imperial Japonesa, sua origem remonta ao ano de 660 a.C., quando o imperador Jimmu, considerado descendente da deusa do sol Amaterasu, subiu ao trono. Desde então, o Japão mantém a mesma linhagem imperial, tornando-a a dinastia mais antiga em atividade. Embora os papéis e o poder dos imperadores tenham mudado ao longo dos séculos, a monarquia sobreviveu como símbolo de unidade nacional.
Essa longevidade é resultado de uma combinação de fatores, como a preservação das tradições, a estabilidade interna relativa e o isolamento geográfico do Japão, que o protegeu de invasões externas por séculos. A Constituição Meiji (1868) e a atual Constituição do Japão (1947) moldaram o papel moderno da monarquia, limitando-a a uma função cerimonial.
Embora existam outras monarquias antigas, como a britânica ou a dinamarquesa, nenhuma possui a continuidade histórica da japonesa, que permanece um pilar cultural e histórico do país.