10 lugares assombrosos para fazer turismo de terror no Brasil

Foto Divulgação/Geração Editorial

Por: Elissandro Sutil

06/03/2019 - 12:03

O turismo de terror tem ganhado força entre os viajantes que não têm medo de visitar lugares com histórias macabras e obscuras.

As Catacumbas de Paris, na França, a Ilha das Bonecas, no México, e a Estrada da Morte, na Bolívia, são alguns dos destinos muito procurados pelos apaixonados por terror.

O Brasil também é campeão de lugares turísticos com com ares de sobrenaturais. O escritor de literatura do horror M. R. Terci montou uma lista com alguns destes destinos. Confira!

1. Barco Fantasma – Baía de Chacororé, Pantanal, Mato Grosso

Os moradores das comunidades ribeirinhas contam que no final do século XIX, um barco afundou no pantanal mato-grossense e todos os seus tripulantes e passageiros morreram afogados.

Desde o ocorrido, o valente que montar vigília em noite de lua cheia na Baía de Chacororé, poderá observar, na maré vazante, o barco ressurgindo do fundo das águas lamacentas, fantasmagoricamente estivada, rangendo em uníssono com os risos e vozerio da tripulação até desaparecer, subitamente, sem deixar vestígios.

2. Hospital Colônia Barbacena – Barbacena, Minas Gerais

Palco do descaso das autoridades, o lugar foi criado pelo governo estadual, em 1903, para oferecer assistência aos alienados. Milhares de vítimas travestidas de pacientes psiquiátricos, sucumbiram de fome, frio, diarreia, pneumonia, maus-tratos, abandono e tortura.

Para lá eram enviados desafetos, homossexuais, militantes políticos, mães solteiras, alcoolistas, mendigos, pessoas sem documentos e todos os tipos de indesejados, inclusive, doentes mentais.

Em média, 16 pessoas morriam por dia e seus corpos eram vendidos ou decompostos em ácido para viabilizar o comércio das ossadas com faculdades de medicina.

Nos anos 1980, após a reforma antimanicomial o local passou a abrigar apenas 160 pacientes. Pacientes e funcionários da instituição dizem ouvir choro, gritos e pancadas nas paredes de celas vazias em uma ala desativada há muitos anos.

3. Penitenciária de Cariri – Juazeiro do Norte, Ceará

Dizem que as penas devem ser justas e adequadas ao crime. Mas e quando a punição se alonga para além da vida? Os detentos de Cariri, relatam que durante a noite é comum se ouvir lamentos e choro, gritos e vociferações enraivecidas nos corredores entre os blocos, muitas vezes, até mesmo dentro das celas.

Houve quem, em meio a toda essa angústia e pavor, vivenciados comumente por todos os presos, desse cabo da própria vida por não suportar o medo. Não recomendado nem aos mais experientes estudiosos do paranormal.

4. O fantasma de Lampião – Mossoró, Rio Grande do Norte

Em 1927 a cidade de Mossoró vivia um período de expansionismo comercial e industrial. Mas a riqueza que circulava na cidade despertou a cobiça do mais famoso cangaceiro do Brasil.

Após dias de sítio à cidade, combates acirrados e custosas perdas, o cangaceiro e seu bando foram afugentados.

Para alguns moradores da região, o lendário cangaceiro jamais aceitou essa derrota e, de tempos em tempos, o bando fantasmagórico, tendo Virgulino Ferreira da Silva à sua vanguarda, é avistado cavalgando em redor dos limites do município, fazendo cerco, notadamente delimitado pelas nuvens de poeira que surgem sem que brisa alguma sopre.

5. Mercado Modelo – Salvador, Bahia

Famoso em todo Brasil por seu histórico de comércio, com mais de 250 lojas, grande variedade de artigos de artesanato, lembranças e restaurantes, é também conhecido por ser cenário de hórridas narrativas.

O investigador do oculto que se prestar a consultar qualquer um dos lojistas do Mercado, vai ouvir sobre seus túneis assombrados. A história oficial diz que os túneis que servem dispensa de bebidas e adega, antigamente tinham outra função.

Os escravos que vinham da África eram ali trancafiados e muitos entre estes nunca mais viram a luz do dia.

Há ainda gente que se perdeu por ali e nunca mais foi vista. O escrutinador do fantasmagórico nunca deve descer aos túneis sozinho.

6. Fantasma de Bento Gonçalvez – Triunfo, Rio Grande do Sul

A casa onde nasceu Bento Gonçalves em 1788 sempre foi cercada de mistérios e estranhos avistamentos.

Após ser tombada como patrimônio histórico, tornou-se museu, onde o epicurista do macabro pode examinar todo tipo de artefato da Guerra dos Farrapos, incluindo, garruchas, revolveres, sabres, espadins e uniformes manchados de sangue.

Muitas pessoas da cidade relatam que, à noite, os fantasmas dos combatentes mortos, incluindo o próprio Bento, andam pelos corredores;

7. Castelinho do Flamengo – Rio de Janeiro

Idealizado em 1916, é mais uma construção carioca que tem muita história para contar. O atraente prédio se tornou a moradia de Avelino Fernandes, sua esposa Dona Rosalina Feu Fernandes e a sua filha Maria de Lourdes Feu Fernandes. Tudo indica que o casal Fernandes morreu em 1932, atropelados em frente à residência.

Maria de Lourdes passou a ser criada por um tutor que a roubou e maltratou, deixando-a presa na torre principal da construção.

Além dessa história de crime, crueldade e do assombro que o Castelinho causa em contraste com os outros prédios da região, o pesquisador atento poderá, esquivando-se dos moradores de rua da circunvizinhança, constatar que após a morte de Maria, seu fantasma voltou para assombrar o lugar em busca de vingança.

Seu atormentado espírito, muitas vezes, é avistado junto às janelas baças e empoeiradas. Qualquer que seja sua vedeta, convém, entretanto, não permanecer muito no local.

8. Assombração da Praia dos Padres – Guarapari, Espiríto Santo

Vultos estranhos e vozes advindas do além-túmulo e um estranho episódio de exorcismo são a razão da alcunha. Mesmo os turistas desavisados relatam rumores de múltiplas vozes ouvidas na praia deserta.

Avistamento de sombras e fantasmas dos nativos são comuns. Não é permitido acampar na praia e a permanência de transeuntes durante a noite tem sido reprimida pelas autoridades locais. Ao pesquisador, recomendo cautela no trato com os moradores locais que são muito reticentes e demonstram certo pavor de falar sobre o assunto.

9. Edifício Joelma – São Paulo

Cenário de uma das maiores tragédias paulistanas. Em 1º de fevereiro de 1974, um incêndio ceifou a vida de 191 pessoas, deixando outras 300 gravemente queimadas. As histórias macabras do local, com todas as suas assombrações e mitos, no entanto, remetem a antes do incêndio.

Anos antes, um professor chamado Paulo Camargo assassinou sua mãe e suas irmãs, suicidando-se depois em um dos apartamentos do edifício. O investigante espectral atento, certamente perceberá que as assombrações relatadas vão além do incêndio e do múltiplo assassinato.

A palavra para o local, dessa forma deixa de ser assombrado e toma contornos de amaldiçoado. Até o final do século XIX, o local onde construíram o edifício Joelma, abrigava um pelourinho que segundo consta dos anais judiciosos da Província de São Paulo, foi regado com muito, muito sangue de criminosos.

10. Assombração do Cemitério dos Caboclos – Maringá, Paraná

O cemitério em questão foi abandonado, há muitos anos, pela municipalidade local, de forma que observadas as devidas precauções, convém não se dirigir ao local sozinho. Os restos mortais de mestiços e índios foram sepultados no local até 1950.

Comumente oferendas e outros rituais de religiões afro-brasileiras são encontrados sobre as lápides em péssimo estado, o que denota frequência noturna, portanto, cautela. Em princípio, é mais frutífero entrevistar os moradores da circunvizinhança.

Os relatos falam de aparições, batuques e outros sons inexplicáveis, bem como uma estranha chuva de pedras – mineral – que vem atingindo todos os telhados dessa comunidade há muitos anos.

Com informações de assessoria de imprensa.

 

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