WEG entra no mercado de energia a gás fornecendo equipamentos para subestações de Biguaçu e Ratones

Foto Divulgação/WEG

Por: Pedro Leal

09/09/2019 - 11:09 - Atualizada em: 09/09/2019 - 11:41

A WEG oficializa a inclusão de soluções utilizando Subestações Isoladas a Gás (GIS – Gas Insulated Switchgear) em seu portfólio com um fornecimento na modalidade EPC (Engineering, Procurement and Construction) para a Interligação Elétrica Biguaçu (IE Biguaçu), subsidiária da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista ISA CTEEP.

Nas subestações isoladas a gás os equipamentos e barramentos ficam no interior de tanques pressurizados pelo gás SF6 (hexafluoreto de enxofre), que devido as propriedades isolantes do mesmo, proporciona uma significativa redução nas dimensões dos equipamentos e, principalmente, uma drástica redução nas distâncias de isolamento entre barramentos e equipamentos adjacentes, podendo ser instaladas ao tempo ou abrigadas.

O projeto engloba os equipamentos e materiais, obras civis, montagem eletromecânica, comissionamento e start-up para a ampliação da entrada de linha na Subestação Biguaçu (pertencente a ELETROSUL) e para a implantação da Subestação Ratones, localizada em Florianópolis/SC.

Na Subestação Ratones serão utilizados módulos GIS, sendo um conjunto em 230kV e outro em 138kV, com dois autotransformadores de força de 150MVA e dois reatores de barra de 230kV – 50MVAr, enclausurados para redução no nível de ruído.

Segundo Carlos Diether Prinz, Diretor Superintendente da Unidade Transmissão e Distribuição, o diferencial da solução neste fornecimento foi a possibilidade de adequação do projeto ao espaço disponível.

“Com a GIS conseguimos não só projetar a implantação da subestação na menor área possível, mas também adaptar os transformadores e reatores para emitir o mínimo de ruído, com proteção sonora e baixo impacto ambiental em comparação a uma subestação convencional”, explica.

As subestações serão fundamentais para o atendimento às cargas da região metropolitana de Florianópolis (aproximadamente 400 mil habitantes), que vem enfrentando sobrecargas constantes em seu sistema elétrico, principalmente nos meses de verão.

“A tecnologia GIS é uma tendência global e estamos entrando neste segmento como EPC, atuando em parceria com empresas já consolidadas há algum tempo no mercado. Além de ampliar nosso portfólio de produtos, queremos aumentar nosso escopo de atendimento em projetos que exijam otimização de espaço, construção modular, fácil transporte, baixo custo de manutenção e menor risco operacional”, acrescenta Prinz.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).