Santa Catarina é o quinto estado no ranking nacional de investimento social privado com o uso de incentivos fiscais; somente em 2023, as 100 maiores empresas do estado investiram um total de R$ 58,2 milhões apenas em projetos culturais, conforme dados da Lei Rouanet.
Dentre as empresas catarinenses, a líder em investimentos sociais é a WEG, com R$ 4,13 milhões. Os investimentos culturais do estado são liderados pelo setor elétrico: após a WEG, fabricante de motores e geradores, o ranking é encabeçado pelas geradoras Campos Novos Energia S.A, com R$ 3,39 milhões, Foz do Chapecó Energia S.A, com R$ 3,14 milhões, e Diamante Geração de Energia Ltda, com R$ 2,995 milhões. O quinto colocado é a rede de hipermercados Koch, com R$ 2,466 milhões.
Os valores são do sistema Salicnet, que registra as informações dos projetos incentivados pela Lei Rouanet no Brasil.
Nos investimentos da Lei Rouanet, o estado fica atrás apenas de São Paulo (R$ 428,9 milhões), Rio de Janeiro (183,6 milhões), Minas Gerais (133,9 milhões) e Rio Grande do Sul (78,9 milhões).
O potencial de investimento anual das empresas catarinenses é de R$ 145,5 milhões, a considerar todos os incentivos fiscais.
Para os Fundos da Criança e do Adolescente e Fundos do Idoso, esse montante representou R$ 29,11 milhões.
As empresas tributadas por lucro real podem destinar até 4% de seu IRPJ – imposto de renda para incentivar projetos na área da cultura. As mesmas empresas possuem ainda mais 6% adicionais para incentivar projetos em outras áreas, como esporte, crianças e adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e ações de combate ao câncer, totalizando 10% de incentivos fiscais para seu investimento social privado.
