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WEG e BNDES firmam plano de investimento em inovação de R$ 58 milhões

Foto: Arquivo OCP News

Por: Pedro Leal

19/06/2024 - 15:06 - Atualizada em: 19/06/2024 - 15:40

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento do Plano de Investimento em Inovação da WEG Drives e Controls (WDC), no valor de R$ 58 milhões. Aprovado no âmbito do Programa BNDES Mais Inovação, o plano da empresa busca investir no desenvolvimento de produtos e processos mais eficientes, sustentáveis e digitais.

Com investimento total de R$ 69,5 milhões, o plano de inovação da WEG compreende 45 projetos principais de inovação, divididos em cinco rotas tecnológicas, com cronogramas independentes e que ocorrerão concomitantemente. São elas: o desenvolvimento de robô logístico do tipo AMR (Autonomous Mobile Robot), para cargas de 500 kg, utilizado na indústria 4.0; o desenvolvimento de novos produtos ligados a Movimento & Controle (Motion & Control); o desenvolvimento de equipamentos voltados para sistemas críticos de energia, com foco em alto desempenho e eficiência energética, e o aprimoramento de sistemas de automação, com incorporação de tecnologias digitais, com redução total ou parcial de materiais não recicláveis.

“O objetivo da nova política industrial do governo do presidente Lula é fortalecer as empresas nacionais, tornando-as mais inovadoras e competitivas, com desenvolvimento nacional de tecnologias que resultem no aumento da produtividade”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“Com o apoio do BNDES, um parceiro importante da indústria brasileira, estamos fortalecendo nosso compromisso com a transição energética e o progresso tecnológico no Brasil”, disse o diretor de Finanças e Relações com Investidores da WEG, André Menegueti Salgueiro.

A operação aprovada pelo BNDES também prevê o desenvolvimento de tecnologias e produtos com menos impacto no meio ambiente. “O desenvolvimento de produtos e processos com maior eficiência energética reduzem as emissões de carbono e contribuem para que as empresas nacionais ampliem as exportações, gerando empregos e renda no Brasil”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco, José Luís Gordon.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).