A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e a Perville lançam nesta terça-feira, dia 15, o documentário “Entre sonhos e alicerces”. A produção conta os bastidores da construção da maior Escola SESI de Referência do país. A obra revitalizou a área do Moinho Joinville, um patrimônio cultural do estado, e ampliou o atendimento à comunidade industrial.
Com depoimentos de vários profissionais que atuaram no projeto, o audiovisual mostra detalhes desde a decisão pela compra do terreno, iniciativa do presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, até a entrega da obra, no início deste ano.
“Quando eu assumi a Federação, identifiquei que poderíamos entregar uma educação mais qualificada, que já era boa, mas poderia ser potencializada. Visitamos o terreno, gostamos e decidimos: vamos construir uma escola de referência para Joinvile”, lembra Aguiar, no documentário em que pedreiros, engenheiros, executivos e equipe técnica da escola se emocionam e contam como foi participar desse projeto inédito.
Marcelo Hack, presidente da Perville, lembra o desafio que foi ‘erguer’ esta obra em tempo recorde. “As escolas têm prazo para começar as aulas, então a obra precisaria estar pronta em fevereiro de 2024”. Monique de Oliveira, uma das engenheiras da Perville responsáveis pela obra, complementa afirmando que o desafio também era “construir algo com esse nível de acabamento, de alto padrão, em um prazo tão curto”.
Escola tem ‘DNA industrial’
Com aporte superior a R$ 150 milhões, ao concluir a entrega da obra que inclui o restauro do Moinho Joinville, a Fiesc deixa um importante legado para a revitalização da região do Rio Cachoeira, projeto que é liderado pela prefeitura de Joinville.
O diretor de educação, saúde e tecnologia, Fabrízio Pereira, destaca que a escolha por Joinville também está relacionada ao fato da região ser o maior centro industrial do estado. “Foi desafiador do ponto de vista de abordagem de mercado, de engenharia, para que a obra estivesse pronta, e de logística, pois nos deparamos com uma nova realidade. Afinal, é a maior escola do SESI no Brasil”, frisa.
“A gente sabe a responsabilidade enorme que a gente tem na mão com essa escola. São duas mil famílias que escolheram estar com a gente, são sonhos e expectativas diferentes de futuro para estas crianças e jovens”, afirma o gerente-executivo do SESI e do SENAI na região, Marco Aurélio Goetten.
Foram 711 dias de construção, mais de mil empregos diretos e 3,3 mil indiretos, mais de 260 mil horas de trabalho, 600 cargas de estruturas pré-fabricadas, 20 mil horas de plataforma elevatória e 15 mil horas de serviços de escavadeiras e retroescavadeiras. São cinco anos de história, contados em 15 minutos de documentário.