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UniSENAI lança nesta sexta (9) nova turma do MBI em cidades inteligentes

Divulgação/Senai

Por: Pedro Leal

08/05/2025 - 17:05 - Atualizada em: 08/05/2025 - 17:09

O UniSENAI abre nesta sexta (9) nova turma do primeiro MBI do Brasil em cidades inteligentes, conceito que define ambientes eficientes que integram tecnologias para promover o sucesso de pessoas e negócios.

A aula inaugural será em Joinville, para os já inscritos. Ainda há vagas para gestores públicos, profissionais do setor privado, empreendedores urbanos e outros agentes com foco em projetos aplicáveis às necessidades dos seus municípios.

O curso com 360 horas/aula é desenvolvido em parceria com a Câmara de Smart Cities da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). Está alinhado à Missão 3 da Política Industrial Nova Indústria Brasil (NIB), que busca melhorar a qualidade de vida nas cidades, integrando mobilidade sustentável, moradia, infraestrutura e saneamento básico.

Os participantes são organizados em grupos multidisciplinares e autogeridos, e desenvolvem projetos voltados à implementação em suas próprias cidades.

IMERSÕES

Esta é a segunda turma do MBI. A primeira foi em 2023. Neste ano, o formato será 100% online, com encontros síncronos semanais e imersões presenciais.

O programa prevê imersões em ambientes referência, como Curitiba, Joinville e Pedra Branca, com visitas técnicas, desafios reais das cidades e contato com especialistas, empreendedores e gestores.

CURADORIA

Jean Vogel, presidente da Câmara de Smart Cities da FIESC e curador do MBI, diz que o programa responde a uma necessidade urgente dos municípios. “A atração de talentos é um dos principais desafios das cidades, uma vez que o desenvolvimento das empresas está cada vez mais associado a sua capacidade de inovar”, diz.

Para ele, “um território inteligente vai além da tecnologia. É aquele que investe em qualidade de vida, mobilidade, bem-estar e cultura. As cidades que entenderam isso estão liderando o jogo da inovação. Foi para ajudar Santa Catarina a acelerar este movimento que criamos o MBI.”

O professor Eduardo Moreira da Costa, também curador do programa e coordenador do grupo de pesquisa LabCHIS, diz que a transformação das cidades é um processo dinâmico, e o Brasil está atrasado em comparação a outros países. “O problema não é só do governo; é também das pessoas que vivem as cidades. Aquelas cidades que se tornarem mais humanas, inteligentes e sustentáveis vão atrair capital humano. As demais correm o risco de estagnar ou perder relevância.”

DIFERENCIAL

O diretor de educação, saúde e tecnologia da FIESC, Fabrízio Pereira, reforça a importância do programa para a indústria e os ecossistemas regionais. “Uma indústria inserida em um território que aplica os conceitos smart ganha um diferencial competitivo imediato, especialmente na atração de talentos e na conexão com o ecossistema de inovação e tecnologia. Com a segunda turma do MBI, reiteramos nosso compromisso com o desenvolvimento das cidades e da economia catarinense.”

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).