Em agosto, no Sul do país, segundo dados do Indicador de Demanda dos Consumidores por Crédito da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, houve queda em todas as Unidades Federativas (UFs), sendo Santa Catarina com a menor retração (-1,5%) e o Paraná com a maior (-8,5%). O Rio Grande do Sul teve queda de -5,5%.
Na visão nacional, em agosto de 2024 houve retração de -6,9% na busca dos brasileiros por recursos financeiros na variação anual, segundo dados do Indicador de Demanda dos Consumidores por Crédito da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil. Esta é a maior queda do ano até agora e, na visão por renda pessoal mensal, aqueles que recebem até R$ 500 foram os que menos procuraram no período.
“A taxa Selic elevada torna o crédito mais caro e menos acessível, enquanto a inflação persistente corrói o poder de compra das famílias, forçando-as a priorizar gastos essenciais. Além disso, a incerteza econômica e o aumento do desemprego criam um ambiente de cautela, onde tanto consumidores quanto empresas hesitam em assumir novas dívidas. Esse cenário é agravado pelo alto nível de endividamento já existente, que limita ainda mais a capacidade de buscar novos financiamentos. Em tempos de volatilidade, a estabilidade financeira se torna uma prioridade”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.
Apenas duas Unidades Federativas (UFs) não demonstraram queda: Em agosto, apenas os estados do Amazonas (15,4%) e Amapá (7,5%) não demonstraram queda na demanda dos consumidores por crédito.