Os Correios abriram na terça-feira (27) um processo de licitação para aquisição de quatro veículos para a diretoria – o processo foi suspenso no dia seguinte, após repercussão negativa. O contrato tinha previsão de 30 meses de duração.
A previsão da empresa era contratar um veículo utilitário esportivo (SUV) para uso do presidente, Fabiano Silva, e outros três veículos sedans para os diretores.
As informações são do portal G1; o processo foi aberto 15 dias após a estatal anunciar uma série de medidas para contornar a crise financeira escancarada pelas demonstrações financeiras de 2024, quando a empresa apresentou um prejuízo de R$ 2,6 bilhões, no dia 12 de maio.
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Em nota, os Correios ainda afirmaram que o edital vai passar por reavaliação para ficar em linha com “as medidas já em andamento para redução de despesas e racionalização de recursos”.
“A atual gestão dos Correios está comprometida com a sustentabilidade econômico-financeira da empresa e, nesse sentido, optou por revisar este processo de contratação, mesmo que o atual contrato de fornecimento de veículos esteja previsto para expirar em 7 de junho e que uma nova licitação fosse necessária”, diz o texto.
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O edital suspenso estabelecia que os veículos tivessem ao menos 150 cavalos de potência, central multimídia touchscreen, conexão bluetooth, USB e película nos vidros.
Também estava previsto o fornecimento de motoristas fixos para os veículos com uma remuneração mínima de R$ 3.532 e auxílio alimentação de R$ 1.274, o equivalente a R$ 60 por dia trabalhado.
Veja a íntegra da nota dos Correios
Os Correios informam que a licitação em curso para a aquisição de novos veículos será suspensa e passará por reavaliação, em consonância com as medidas já em andamento para redução de despesas e racionalização de recursos.
A atual gestão da estatal está comprometida com a sustentabilidade econômico-financeira da empresa e, nesse sentido, optou por revisar este processo de contratação, mesmo que o atual contrato de fornecimento de veículos esteja previsto para expirar em 07/06 e que uma nova licitação fosse necessária.
A empresa esclarece que o processo estava previsto dentro das normas internas, mas a decisão de reavaliar a contratação reforça o compromisso com a transparência, a legalidade e a responsabilidade com os recursos públicos.