Robôs e projetos criados para solucionar situações reais identificadas nas cidades serão apresentados em Jaraguá do Sul esta semana entre 7 e 8 de fevereiro por estudantes de escolas públicas e particulares.
Eles participam da etapa regional do torneio de robótica da First Lego League (FLL). A competição, voltada para estudantes de 9 a 16 anos, ocorre no SESI de Jaraguá do Sul e é aberta à comunidade.
Os melhores times desta etapa garantem vaga na disputa nacional, que será realizada em São Paulo de 6 a 8 de março.
Em Santa Catarina, 39 equipes de escolas públicas, privadas e da rede SESI SENAI participaram do torneio, representando 23 municípios. No Brasil, outros 14 estados possuem a operação do torneio da FLL.
Durante o evento, crianças de 7 a 10 anos e jovens de 11 a 15 anos poderão participar gratuitamente de oficinas de robótica e de tecnologia e inovação.
Projetos em destaque
Um dos projetos que serão apresentados durante o torneio quer melhorar o uso das academias públicas.
“Os equipamentos serão acessíveis às pessoas com deficiência e, ao usar, o cidadão gerará energia para a cidade. Em troca disso, ele receberá um abono no IPTU”, explicam os estudantes de Concórdia.
Em Brusque, a equipe de robótica também desenvolve projeto voltado à inclusão.
O objetivo é instalar em faixas de pedestres pontos auxiliares de travessia segura, que consistem em sensores acionados por deficientes visuais para alertar motoristas e pedestres.
Sobre o torneio
Em cada torneio, os estudantes são avaliados em quatro categorias. Uma delas é o Desafio do Robô, quando os estudantes colocam os robôs de Lego para cumprir determinadas missões.
Para isso, o robô pode capturar, transportar, ativar ou entregar objetos na mesa de competição.
Ao todo são 14 missões. Na mesa de competição, os robôs vão atuar, por exemplo, com guindastes, elevador de obras, drone de inspeção e construções em aço.
Tudo de forma lúdica, simulando situações reais. As equipes têm direito a três rounds, de 2 minutos e 30 segundos cada, para execução das tarefas.
Os robôs, projetados e construídos pelos próprios alunos, também são avaliados na categoria Design do Robô. Os times podem utilizar sensores de movimento, cor, controladores e motores. Os juízes levam tudo isso em consideração, além da estratégia e programação.
Outra avaliação importante é o Projeto de Inovação (anteriormente chamado de Projeto de Pesquisa). É quando os estudantes apresentam uma solução inovadora sobre o desafio da temporada.
O projeto é apresentado para os outros competidores e o público visitante nos torneios de robótica, e será avaliado pelos juízes.
Por fim, na categoria Core Values, os estudantes precisam mostrar que sabem trabalhar em equipe, com inclusão, diversão e inovação.
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