Segunda colocada no ranking geral e líder na classificação setorial do Anuário Inovação Brasil, a Petrobras tem planos de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) direcionados para as áreas de transição energética, descarbonização e produtos mais verdes, sem deixar de lado o segmento de exploração e produção.
No Plano Estratégico atual da companhia (2023-2027), o orçamento previsto para inovação e transformação digital é de US$ 2,1 bilhões.
“Investir em inovação é um pilar para a continuidade da empresa, e a indústria de óleo e gás enfrenta um grande desafio tecnológico para garantir uma transição energética justa”, destaca Maiza Goulart, gerente-executiva do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), em entrevista ao Valor Econômico.
Entre os projetos citados na reportagem, está a Bravo (Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore), que é desenvolvida em parceria com os Institutos Senai de Inovação em Sistemas Embarcados (de Santa Catarina) e em Energias Renováveis (Rio Grande do Norte).
A boia, que já entrou em fase de testes, integra o escopo de projetos na área de energias renováveis. Trata-se de um equipamento inédito no Brasil e é destinado a medir velocidade e direção dos ventos, dados considerados essenciais para determinar as melhores localizações para complexos de geração eólica offshore.
O projeto foi iniciado em 2021 e tem duração prevista para dois anos. A estimativa é uma redução do custo em 40% em relação à importação de equipamentos.