Em uma ação coordenada pela Rede SENAI de Inovação, O SENAI-Cetiqt organizou instruções para a indústria têxtil, para reorientar seu sistema produtivo a fim de fabricar máscaras de proteção e aventais de uso hospitalar.
Os equipamentos precisam seguir instruções rígidas para atender as demandas de saúde – o material visa garantir que empresas tenham acesso a essas regras.
Já estão disponíveis as especificações que ajudam empresas a produzir esses itens, essenciais na prevenção ao Covid-19. Você pode acessá-las aqui.
Além de normas, são indicados materiais, instruções de fabricação, cuidados e requisitos que devem ser seguidos na confecção dos produtos. A ação é parte da Iniciativa + Prevenção da Rede SENAI de Inovação contra o Coronavírus.
As fichas técnicas orientam a fabricação de máscaras descartáveis simplificadas em tecido TNT sintético, que poderão ser utilizadas tanto em centros médicos quanto vendidas ao público em farmácias.
As orientações vão desde a gramatura, espessura e densidade do tecido utilizado até a forma como os produtos devem ser embalados para distribuição ao comércio.
Já os aventais seguem regras rígidas para uso médico. A maioria dos produtos têxteis médicos necessita, por exemplo, de esterilização e deve ser de natureza não-cancerígena e antialérgica.
A especificação técnica é importante para que o produto fabricado atenda aos requisitos de qualidade e às necessidades do usuário.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), existem 25,2 mil empresas do segmento no Brasil, que empregam 1,5 milhão de trabalhadores de forma direta e 8 milhões indiretamente.
Segundo o gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do SENAI, Marcelo Prim, o volume de itens a ser fabricado dependerá da adesão das indústrias.
“Algumas grandes empresas já manifestaram interesse em ajudar neste momento crítico. Esperamos que haja um grande movimento voluntário”, diz ele.
“O potencial é enorme, pois, no caso das máscaras, não se trata de produto de produção complexa e há alta demanda. O que falta são instruções de como fabricá-las”, complementa.
Marcelo Prim também avalia que, neste momento, há insumos suficientes no Brasil para a produção desses itens.
Caso haja insuficiência de materiais ou tecidos, afirma, a rede de 27 Institutos SENAI de Inovação e de 60 Institutos SENAI de Tecnologia poderá desenvolver alternativas para substituí-los.
“Acreditamos que a restrição está mais na oferta de produtos manufaturados do que de insumos”, analisa.
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