Saúde pública e preservação de empregos são prioridade neste momento, avalia Fiesc

Por: Pedro Leal

18/03/2020 - 12:03 - Atualizada em: 18/03/2020 - 12:45

Em resposta à pandemia do Coronavírus Covid-19, o presidente da Federação das indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, determinou a criação de uma central de suporte à indústria para orientar sobre a interpretação do decreto estadual, disseminar de práticas para manter a produção e o respeito aos princípios jurídicos fundamentais e responder a dúvidas na área de gestão de pessoas.

“Neste momento grave, a Fiesc se mantém solidária e atuante no sentido de defender a saúde da população e preservar empregos e empreendimentos, que são a base necessária para a recuperação da economia após a crise. Ao mesmo tempo em que as medidas possíveis para restringir a circulação de pessoas, como o decreto 515, devem ser tomadas e apoiadas, inclusive no setor industrial, é importante que já se inicie a reflexão a respeito das medidas para mitigar os impactos da crise”, afirma nota da entidade.

Sobre o cumprimento do decreto, no que diz respeito ao funcionamento das indústrias, a Fiesc orienta as empresas de que devem fazer o máximo esforço para reduzir a circulação de pessoas e preservação da saúde dos trabalhadores, especialmente dos que estão em grupos de risco.

Avalia, contudo, que as decisões para cumprir a preconizada “capacidade mínima de funcionamento” devem ser tomadas caso a caso, considerando a realidade das localidades e das empresas.

A entidade também sugere que as empresas considerem em seus planos de contingenciamento instrumentos jurídicos, como banco de horas, home office, redução de jornada, antecipação de férias e outros previstos na legislação para momentos excepcionais como o atual.

“A indústria vai colaborar com o enfrentamento da crise para a preservação das vidas e, concomitantemente, fará todos os esforços para manter a produção de alimentos e produtos básicos consumidos pela população. A Fiesc vai apoiar o segmento nesse sentido”, diz Aguiar.

“Neste momento, o setor precisa seguir unido, atuando em sintonia com as autoridades de saúde. Ao mesmo tempo, a Fiesc discutirá com o poder público medidas para mitigar os impactos do atual cenário, para que as empresas possam cumprir seus compromissos com os trabalhadores e com a sociedade.

 

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