Com um crescimento de 4%, o Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina chegou a R$ 277,2 bilhões, o que coloca o estado como a sexta maior economia do país, posição antes ocupada pela Bahia. Os dados são relativos a 2017 e foram divulgados na última quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o economista da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Zoldan, a economia catarinense vem ganhando participação no cenário nacional desde 2002, quando representava 3,7% do PIB do país. Em 2017, o percentual subiu para 4,2%. “Somos o único estado do Sul do Brasil a ter este destaque durante o período”, avalia. No ano retrasado, Santa Catarina cresceu em ritmo superior ao Brasil, que avançou 1,3%.
Antes disso, houve retração em 2015 e 2016. A queda de 2% registrada em 2016 fez com que o estado perdesse o sexto lugar no ranking nacional, posição que mantinha desde 2011. Atualmente, apenas São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná possuem mais participação no PIB brasileiro.
Atividades em destaque
A agropecuária representou 6,1% do valor adicionado bruto do estado em 2017 e teve crescimento em volume de 9,5%. O resultado foi influenciado pelo apoio à lavoura, pós-colheita, produção florestal, pesca e aquicultura. A indústria catarinense apresentou variação em volume de 1,4%, afetada principalmente pelo crescimento da indústria de transformação – atividade de maior participação na economia estadual – com 20% devido à fabricação de produtos alimentícios, celulose, metalurgia e de peças e acessórios para veículos automotores.
No setor de serviços, o resultado em volume também foi positivo, com crescimento de 3,9%, influenciado, sobretudo, pelo comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e atividades imobiliárias. Inclusive, o setor de serviços vem ampliando a participação na economia catarinense. Em 2010, ele contribuía com 60,5% do PIB estadual. Em 2017, essa participação passou para 66,9%.
Em relação ao comércio, Santa Catarina foi o estado com maior variação em volume da atividade (10,8%), devido aos comércios varejistas de hipermercados, combustíveis, móveis e eletrodomésticos e equipamentos de informação e comunicação.
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