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Resgates do Tesouro Direto superam vendas em R$ 9,1 milhões

Foto Markus Spiske/Unsplash

Por: Pedro Leal

24/03/2021 - 08:03 - Atualizada em: 24/03/2021 - 08:52

Os resgates do Tesouro Direto superaram as vendas em R$ 9,1 milhões em fevereiro. De acordo com os dados do Tesouro Nacional, divulgados nesta terça-feira (23), as vendas do programa atingiram R$ 1,814 bilhão no mês passado.

Já os resgates totalizaram R$ 1,823 bilhão, sendo R$ 1,699 bilhão relativo a recompras de títulos públicos e R$ 123,4 milhões a vencimentos, quando o prazo do título acaba, e o governo precisa reembolsar o investidor com juros.

Os títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados à inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), cuja participação nas vendas atingiu 41,2%.

Os títulos corrigidos pela taxa Selic (juros básicos da economia) corresponderam a 33,5% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, foram 25,3%.

O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 62,93 bilhões no fim de janeiro, aumento de 0,7% em relação ao mês anterior (R$ 62,51 bilhões) e aumento de 7% em relação a fevereiro do ano passado (R$ 58,8 bilhões).

Em relação ao número de investidores, 317.219 novos participantes se cadastraram no programa no mês passado. O número total de investidores atingiu 9.895.387.

Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula alta de 60,6%.

O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 1.470.448, aumento de 21,2% em 12 meses.

A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas de até R$ 5 mil, que correspondeu a 85,9% do total de 331.827 operações de vendas ocorridas em fevereiro. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 66,7%. O

valor médio por operação foi de R$ 5.465,83.

Os investidores estão preferindo papéis de curto e médio prazo.

As vendas de títulos com prazo entre 1 e 5 anos representaram 43,2% e aquelas com prazo entre 5 e 10 anos, 38,8% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo representaram 18% das vendas.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).