Atingidas pelas tarifas de 50% anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, multinacionais catarinenses participaram nesta terça-feira (15) de uma reunião em Brasília com o Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, coordenado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
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Participaram da reunião o presidente da Tupy, de Joinville, Rafael Lucchesi, e o diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da WEG, de Jaraguá do Sul, Daniel Godinho, além de outras entidades setoriais.
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A reunião visava debater possíveis ações a serem tomadas para anular ou minimizar os impactos do “Tarifaço” de Trump.
Na segunda-feira, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, Mario Cezar de Aguiar, esteve em reunião sobre o mesmo tópico. Nesta quarta-feira, o presidente da Fiesc tem mais uma reunião agendada em Brasília sobre o mesmo assunto.
Mesmo com quase uma dezena de fábricas nos EUA, a WEG deve ser atingida pelas tarifas; 9,1% das vendas da empresa nos EUA vem do Brasil.
Já no caso da Tupy, 13,9% das vendas da siderúrgica para os EUA partem do Brasil.
Entre os representantes de entidades presentes na reunião com Alckminn estavam o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel.