Relatório de expectativas de mercado OCP reflete incertezas econômicas causadas pelo coronavírus

Os dados da segunda edição do Relatório OCP de Expectativas de Mercado demonstram uma mudança significativa na percepção dos empresários jaraguaenses para o futuro próximo da economia.

Enquanto em março havia uma expectativa positiva, porém cautelosa, em abril o cenário é de incertezas.

Em março, os empresários e especialistas consultados projetavam um crescimento de 1,9% para o Produto Interno Bruto (PIB), projeção que caiu para uma queda de 1,1% em abril.

Março contava com expectativas de que o ano fechasse com inflação de 3,42%, na medição do Indíce de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA), estimativa que caiu para 2,8% na edição de abril.

Projetada em 4,26% na edição de março, a taxa básica de juros (Selic) em 4,26% caiu para 3,38% na edição de abril.

O indicador de câmbio também teve mudanças. Enquanto em março se esperava ao fim do ano um o dólar cotado a R$ 4,31, na edição de abril a estativa é do dólar cotado em R$ 4,78 – abaixo da cotação atual, de R$ 5,25, mas ainda elevada.

Os dados refletem o cenário de incerteza – pela primeira vez, o indicador de incerteza da economia da Fundação Getúlio Vargas opera acima dos 200 pontos – e de estagnação da economia nacional e mundial.

Divulgado mensalmente, o relatório traz a expectativa de lideranças locais sobre indicadores vitais da economia brasileira para o exercício de 2020, bem como a expectativa de comportamento de nossa economia regional.

Todo mês, o leitor conhecerá qual o panorama de tendências sobre o cenário econômico do ano.

O propósito do instrumento analítico é servir de bússola para empresários, empreendedores, investidores e público em geral, para condução mais segura de seus negócios.

Os analistas fundamentam suas avaliações e projeções, considerando a natureza, especificidade e comportamento de cada indicador apontado.