Rede Mime encerra ano com ânimo e entusiamo para os desafios de 2020

Foto Arquivo OCP News

Por: Pedro Leal

14/12/2019 - 05:12

Embora a anunciada incorporação junto à rede SIM de postos não tenha ocorrido, freada por conte de incompatibilidades operacionais entre as duas empresas, a Rede Mime fecha 2019 com ótimas perspectivas.

A meta de crescimento para 2019 foi praticamente alcançada, fechando o ano com 54 dos 55 postos que visava abrir em seu plano de negócios, uma equipe motivada e uma visão para o futuro, diz o diretor-presidente da empresa, Paulo Chiodini.

“Tínhamos um plano para os próximos 10 anos, que traçamos em 2016 e ainda nos mantemos muito focados nele”, explica. Segundo o empresário, a rede tem mantido um crescimento acima de dois dígitos anualmente – mesmo diante da crise enfrentada pelo país desde 2015.

A rede jaraguaense de 43 anos passou de 28 lojas, em 2015, para as atuais 54. “Vimos este período de recessão como uma série de oportunidades a serem aproveitadas, adquirindo negócios e, onde víamos que não era mais viável ou benéfico, vendendo ou até fechando pontos”, lembra.

O crucial para o momento foi a equipe, diz Chiodini. Segundo o empresário, para crescer, um negócio precisa de pessoas focadas e motivadas, com olho nos objetivos e estratégias para o sucesso. “Sem querer me gabar, mas temos uma equipe de primeira”, avalia.

Além da equipe motivada e preparada, a empresa conta com múltiplos eixos de atuação, atuando além das vendas, em distribuição de combustíveis e de Agente Redutor Liquido de Óxido de Nitrogênio Automotivo (Arla), usado em caminhões para reduzir a emissão de poluentes.

Mudança no consumo

Enquanto a empresa cresceu no período da crise, o consumidor também passou por suas mudanças, diz Chiodini. “Com a recessão, o consumidor mudou seu perfil, passou a economizar mais, pesquisar mais, e isso afetou a forma que fazemos negócios”, diz.

Essa mudança no perfil de consumo se mostrou forte com a alta nos preços dos combustíveis, afetada tanto pela cotação do dólar – que passou por uma alta histórica antes de recuar para a faixa dos R$ 4,15 – quanto do barril de petróleo, também com valores elevados.

“O preço dos combustíveis tem passado por uma série de aumentos que, infelizmente, temos que repassar ao consumidor, mas a expectativa é que em 2020 os preços voltem a um patamar mais confortável e que o dólar volte aos R$ 4 ou até menos”, avalia Chiodini.