Breithaupt é uma das 20 maiores lojas de materiais de construção do país

Por: Pedro Leal

17/04/2018 - 06:04 - Atualizada em: 17/04/2018 - 08:52

A rede Breithaupt tem motivos para comemorar: a empresa figura entre as 50 maiores empresas de materiais de construção no 19º Ranking Nacional das Lojas de Materiais de Construção da Revista Anamaco – a maior publicação especializada no setor.

Para o diretor geral da rede, Bruno Breithaupt Filho, a conquista traz relevância para a rede. “Para uma empresa de Jaraguá do Sul conseguir essa distinção em meio a mais de quatro mil empresas é uma honra muito grande”, diz.

Segundo o empresário, a conquista deste prêmio se deve em grande parte à boa relação que mantém com o consumidor, que apontou a rede como referência.

Inovação é a palavra-chave

Outra questão chave foi a inovação: embora ajudem a dar renome e fundamentem a empresa, os 92 anos de tradição da Rede Breithaupt não seriam possíveis sem que buscassem se adequar às mudanças constantes no mercado.

A rede se encontra em um ritmo de expansão: até o final de maio, deve ser inaugurada sua terceira loja em Joinville, e o ano ainda prevê a abertura de mais 12 autocenters. Juntas, essas 13 lojas devem criar entre 140 e 160 empregos diretos. Isso levando em conta o quadro de retração da construção civil nos últimos anos, particularmente afetado pela crise financeira.

“O consumidor perdeu poder aquisitivo e com isso, parou de fazer reformas, de construir e de expandir sua residência, o que nos obrigou a buscar maneiras de recuperar o consumidor”, diz, explicando que uma das medidas foi a expansão de serviços financeiros, incluindo a oferta de crédito e financiamento.

Reestruturação da marca

Outra medida em anos recentes foi a reestruturação da marca, focando no setor de construção e nos autocenters – onde eram mais experientes. “Queremos que o consumidor resolva todas as suas questões ‘de casa’, da construção aos eletrodomésticos, dentro da rede”, explica.

O quadro recessivo dos últimos anos – que viu uma queda de mais de 7% no PIB (Produto Interno Bruto) do país – afetou o setor de construção civil de forma particularmente intensa. “O mercado já retomou o crescimento, embora ainda vejamos uma grande instabilidade política da qual a economia tende a se afastar”, nota o empresário, ressaltando que as perspectivas para o futuro são bem positivas.