Quase metade dos moradores de Santa Catarina não tem acesso a saneamento público, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (23).
Um estudo do órgão aponta que 46,3% dos domicílios catarinenses não contavam com fossa séptica ligada à rede pública ou conexão com a rede geral de esgoto em 2022.
O estado está em 16º lugar no ranking nacional de estados no saneamento.
35,7% dos catarinenses residia em domicílios onde o esgotamento sanitário era por fossa séptica e fossa filtro não ligada à rede, solução de saneamento “adequada” pelos termos do Plano Nacional de Saneamento Básico.
89,2% dos catarinenses tem saneamento considerado “adequado”, mesmo sem ligação com a rede pública, uma das maiores proporções entre os estados brasileiros, atrás somente de São Paulo 94,5% e Rio de Janeiro 90,6%.
10,8% dos catarinenses vivem em condições precárias, que incluem fossas rudimentares e despejo direto em corpos d’água.