O Brasil é um dos países em desenvolvimento mais pujantes do mundo e, recentemente, voltou a figurar no top 10 global dos maiores PIBs. Mas você sabe quais são as 10 maiores economias da América Latina?
A região enfrenta sérios problemas de desigualdade e, em muitos locais, de pobreza. No entanto, as maiores economias da América Latina desempenham um papel essencial no desenvolvimento econômico global, contribuindo significativamente para o crescimento de mercados emergentes e para o comércio internacional.
Composta por países com economias diversas, a América Latina abriga players que vão desde grandes potências agrícolas e exportadoras de commodities até nações com setores industriais e de serviços altamente desenvolvidos.
Confira, portanto, quais são as 10 maiores economias da América Latina em 2024, conforme projeção do FMI (Fundo Monetário Internacional).
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Veja o ranking das 10 maiores economias da América Latina
1. Brasil
Capital: Brasília
PIB: US$ 2,13 trilhões
2. México
Capital: Cidade do México
PIB: US$ 1,81 trilhão
3. Argentina
Capital: Buenos Aires
PIB: US$ 621,83 bilhões
4. Colômbia
Capital: Bogotá
PIB: US$ 363,84 bilhões
5. Chile
Capital: Santiago
PIB: US$ 344,4 bilhões
6. Peru
Capital: Lima
PIB: US$ 264,64 bilhões
7. República Dominicana
Capital: Santo Domingo
PIB: US$ 120,63 bilhões
8. Equador
Capital: Quito
PIB: US$ 118,69 bilhões
9. Porto Rico
Capital: San Juan
PIB: US$ 117,52 bilhões
10. Guatemala
Capital: Cidade da Guatemala
PIB: US$ 102,77 bilhões
Maiores economias da América Latina e os recursos naturais
Um dos aspectos mais notáveis das economias latino-americanas é a forte dependência de recursos naturais, como petróleo, cobre, soja e outros produtos agrícolas. Países como o Brasil e a Argentina são grandes exportadores de commodities agrícolas, enquanto o Chile se destaca como o maior produtor de cobre do mundo. Essas nações têm um papel crucial no fornecimento global de recursos, o que as torna economicamente estratégicas em muitos setores.
Ao mesmo tempo, o México se destaca por sua forte integração no comércio internacional, especialmente com os Estados Unidos, devido ao Acordo USMCA (Estados Unidos-México-Canadá). O setor manufatureiro mexicano é robusto, particularmente na produção de automóveis e eletrônicos, consolidando sua posição como uma das maiores economias da região e do mundo.
Desafios
Apesar de seu grande potencial, as economias latino-americanas enfrentam desafios significativos. A instabilidade política, a corrupção, crises econômicas recorrentes e desigualdade social são problemas comuns em diversos países. A Venezuela é um exemplo dramático desse cenário, com uma economia que já foi uma das mais prósperas da América Latina, mas que agora enfrenta uma grave crise econômica e humanitária devido à má gestão e à dependência excessiva do petróleo.
Por outro lado, algumas nações têm conseguido manter estabilidade econômica e crescimento sustentado. O Chile, por exemplo, é considerado uma das economias mais estáveis da região, graças à sua política econômica prudente e sua dependência de exportações estratégicas, como o cobre. A Colômbia e o Peru também vêm mostrando crescimento consistente, com uma diversificação gradual de suas economias.
A América Latina, no entanto, não é apenas uma região de exportação de commodities. O setor de serviços e o turismo têm ganhado cada vez mais relevância, especialmente em países como a República Dominicana e o México, onde o turismo é uma fonte significativa de receitas e de geração de empregos.
Em resumo, as maiores economias da América Latina são marcadas por seu potencial de crescimento e influência global, mas também pelos desafios estruturais que precisam ser enfrentados para garantir uma trajetória de desenvolvimento mais sustentável e inclusiva.