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Projeto de aerogerador das empresas WEG, Celesc e Engie entra em fase de testes

Foto WeArt/Divulgação

Por: Elissandro Sutil

03/12/2020 - 14:12 - Atualizada em: 03/12/2020 - 14:24

O protótipo de um aerogerador de 4,2 megawatts de potência, desenvolvido a partir de uma parceria entre a Celesc, WEG e Engie (Engie Brasil Energia) entrou em fase de testes na sede da WEG, em Jaraguá do Sul.

A iniciativa, inédita no país, recebeu da Celesc um aporte de R$ 30 milhões, de um total de R$ 186 milhões em investimentos.

A entrega dos equipamentos, que já entraram na carteira de produtos da WEG, deve começar em 2021 e se estender até 2022.

O protótipo será instalado próximo ao complexo térmico Jorge Lacerda, da Engie, no município de Capivari de Baixo, Santa Catarina.

O projeto é integrante de uma nova fase do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Celesc, que busca a transformação de ideias em produtos que possam gerar novas oportunidades de negócios para a empresa.

Para o gerente da divisão de Eficiência Energética e P&D da Celesc, Thiago Jeremias, a iniciativa corresponde a um grande marco para essa fase, pois trata-se do primeiro projeto com a participação da indústria e com uma perspectiva concreta de retorno do investimento por meio de royalties.

Esse reembolso seguirá as regras de P&D Aneel, em que parte do recurso se converte em redução tarifária para o consumidor.

O gerente do projeto na Celesc, Roberto Kinceler, ressalta que, no futuro, as geradoras de energia do mundo podem investir no produto.

“Os testes com aerogeradores para o mercado brasileiro fazem frente aos desafios da cadeia de produção, como fornecimento e custos de materiais, para implementar projetos de geração eólica no país, sendo um produto completo tecnologicamente, pois exige tecnologias de ponta em diversas áreas do conhecimento como a mecânica dos fluidos, mecânica, eletrônica, elétrica, e civil e de controle de sistemas”, explica.

A parceria entre as três empresas pretende fomentar o desenvolvimento de tecnologia a partir da realidade nacional na área de energia eólica, visando reduzir a dependência tecnológica do país na área e estimular a inovação da cadeia com projetos de alto valor agregado.

 

Com informações da assessoria de imprensa

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP