Divulgado nesta terça-feira (24), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou seu maior patamar para o mês de novembro desde 2015, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O indicador ficou em 0,81%, pressionado pelo aumento nos preços dos alimentos e bebidas.
Em outubro, o IPCA-15 era de 0,94%. Os itens que pesaram mais no bolso do consumidor foram as carnes (4,89%), o arroz (8,29%) e a batata-inglesa, que passou de -4,39% em outubro para 33,37% em novembro.
Outros itens que tiveram aumentos importantes em novembro foram o tomate (19,89%) e óleo de soja (14,85%). Em sentido oposto, o leite longa-vida ficou mais barato (-3,81%).
Para o cálculo do IPCA-15, o IBGE coletou os preços dos produtos entre os dias 14 de outubro e 12 de novembro e comparou com os vigentes de 12 de setembro a 13 de outubro.
Outro aspecto que pesou no indicador foram os preços ligados ao transporte. Os principais produtos que ficaram mais caros foram a gasolina (1,17%), o etanol (4,02%), o óleo diesel (0,53%) e o gás veicular (0,55%).
A prévia da inflação acumula alta de 3,13% de janeiro a novembro deste ano e de 4,22% nos últimos 12 meses. Já em novembro de 2019, a taxa foi de 0,14%.
O indicador considera o impacto dos preços às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
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