Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Prejuízo dos Correios quadruplica e fecha 2024 em R$ 2,6 bilhões

Foto: Fábio Junkes/OCP News

Por: Pedro Leal

09/05/2025 - 17:05 - Atualizada em: 09/05/2025 - 17:21

Os Correios fecharam 2024 com um prejuízo de R$ 2,6 bilhões – quatro vezes maior do que o registrado em 2023, de R$ 597 milhões, segundo dados publicados na madrugada desta sexta-feira (9) no Diário Oficial da União.

É a primeira vez desde 2016 que os Correios apresentam um prejuízo bilionário em suas operações; no ano, a companhia ficou no vermelho em R$ 1,5 bilhão (o equivalente a R$ 2,3 bilhões, em valores atualizados).

Segundo os Correios, entre as explicações para o resultado negativo de 2024, está o fato de que somente 15% das mais de 10,6 mil unidades de atendimento registraram superávit (quando as receitas superam as despesas).

As informações são do portal Metrópoles.

“Ainda que 85% das unidades sejam consideradas deficitárias, os Correios garantem o acesso universal de todas e todos aos serviços postais, com tarifas justas, em cada um dos 5.567 municípios atendidos”, afirma a empresa.

A companhia informou, por outro lado, que houve um investimento de R$ 830 milhões em 2024. Desde que a nova gestão assumiu, segundo os Correios, foram investidos R$ 1,6 bilhão.

Nos últimos 2 anos, foram investidos R$ 698 milhões na compra de novos veículos e R$ 600 milhões em gastos com manutenção da infraestrutura operacional.

De acordo com os Correios, “a sustentabilidade continuará a ser tema central” da companhia. “Esperamos evoluir ainda mais em nossos propósitos de caráter social e ambiental”, diz a empresa.

Segundo os Correios, a receita da companhia com a prestação de serviços recuou entre 2023 e 2024, de R$ 19,2 bilhões para R$ 18,9 bilhões. Foi a menor receita registrada desde 2020 (R$ 17,2 bilhões).

Os custos operacionais, por sua vez, subiram de R$ 15,2 bilhões para R$ 15,9 bilhões em 1 ano.

 

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).