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Preço da carne no segundo ano do Lula 3 sobe mais que na pandemia

Foto: IA/OCP News

Por: OCP News Jaraguá do Sul

13/01/2025 - 12:01 - Atualizada em: 13/01/2025 - 12:13

Durante a disputa eleitoral em 2022, o presidente Lula garantiu que, nosso seu governo, o brasileiro iria comer picanha mais barata. O mote da campanha virou meme nas redes sociais e conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), os consumidores enfrentaram um aumento de 20,4% no preço médio desse alimento básico, contra 17% em 2020, período da pandemia da Covid 19.

A elevação de preços em 2024 não impactou apenas cortes nobres, como a picanha e o filé-mignon, os quais subiram 8,7% e 18,5%, respectivamente, mas também os mais comuns. O contrafilé, o peito e cortes como alcatra, costela e acém sofreram aumentos que superaram a marca dos 20%. Tal cenário evidencia um ajuste que não foi isolado.

As explicações, conforme especialistas, passam pela recuperação das economias globais e o subsequente aumento na demanda importadora, que contribuíram para pressionar os preços internos; o aumento dos custos de insumos agrícolas, transporte e mão de obra impactaram diretamente os produtores; e a gestão de oferta para atender às expectativas do mercado externo deixou um excedente controlado que afetou a dinâmica de preços localmente.

Os efeitos desses aumentos são sentidos de forma direta pelo consumidor brasileiro, cuja renda é pressionada por uma série de despesas que se reajustam ao longo do ano.

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Publicação da Rede OCP de Comunicação