O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, negou nesta segunda-feira (11/3) que o Lula (PT) tenha ordenado o corte de R$ 14,2 bilhões em dividendos extraordinários aos acionistas da estatal.
A notícia havia resultado na perda de R$ 55,3 bilhões em valor de mercado após frustrar as expectativas dos acionistas.
A informação é do blog de Andréia Sadi e do portal Metrópoles
“O presidente não deu nenhuma ordem sobre a questão dos dividendos. Nós estamos discutindo isso com o acionista majoritário dentro dos espaços possíveis. Houve uma discussão a tempo do anúncio do balanço, havia necessidade de fechar o balanço. E foi definido que a gente adiaria a discussão”, afirmou Prates.
Os dividendos são a parcela do lucro da empresa que é repartida entre os acionistas.
No balanço financeiro de 2023, divulgado na quinta-feira (7), a companhia anunciou uma redução de 33,8% nos lucros em 2023 e de 66% nos dividendos.
O montante de R$ 14,2 bilhões, dos R$ 72,4 bilhões estimados, ainda necessitava de aprovação da Assembleia Geral Ordinária estatal.
O Conselho de Administração da Petrobras propôs o pagamento de dividendos extraordinários aos acionistas.
A proposta visava distribuir uma fatia maior do lucro aos investidores, porém, os representantes do governo votaram contra, resultando na rejeição da medida.